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Cadê Rogério Marinho que não se pronuncia sobre a propaganda que o MEC quer que faça de Bolsonaro nas escolas? Isso é “escola sem partido”?

por Carlos Alberto Barbosa

Cadê o pessoal que defende o projeto esdrúxulo do ex-deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN), denominado de “escola sem partido”? Ninguém fala nada sobre esse projeto também não menos esdrúxulo do ministro colombiano da Educação Ricardo Vélez Rodriguez, que quer que se filme alunos perfilados cantando o Hino Nacional nas escolas, inclusive, da rede privada.

Cadê o pessoal que defende o projeto “escola sem partido” que não se pronuncia sobre a carta enviada pelo Ministério da Educação as escolas privadas, orientando que se deva exaltar o slogan de campanha do ultra-direitista Jair Bolsonaro e “soldar o Brasil dos novos Tempos”.

“Brasileiros! Vamos saudar o Brasil dos novos tempos e celebrar a educação responsável e de qualidade a ser desenvolvida na nossa escola pelos professores, em benefício de vocês, alunos, que constituem a nova geração. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos”.

Certamente o ex-deputado federal, Rogério Marinho (PSDB-RN), que foi aposentado pelas urnas, mas que ganhou emprego de secretário da Previdência do governo Bolsonaro, não vai dizer nada contra o governo do seu patrão. Difícil imaginar que Rogério Marinho entenda que isso sim, citar o slogan de campanha de Bolsonaro nas escolas, é fazer política-partidária.

O que dizer do esdrúxulo projeto do tucano Rogério Marinho que
criminaliza o assédio ideológico no ensino brasileiro, se o próprio governo do qual ele pertence, quer promover o assédio ideológico nas escolas? E o pior, manifestado por e-mail pelo próprio ministro da Educação, que nem brasileiro é.

Como perguntar não é ofensa, eu pergunto: Rogério Marinho o que você acha disso?

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One Response to Cadê Rogério Marinho que não se pronuncia sobre a propaganda que o MEC quer que faça de Bolsonaro nas escolas? Isso é “escola sem partido”?

  1. Teofilo Monteiro disse:

    São perguntas muito relevantes. Sobretudo porque ter um Ministro da Educação Colombiano na terra de Paulo Freire, Anísio Teixeira, Darcy Ribeiro e tantos outros nos dias de hoje.

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