Editorial

Estão querendo fazer da Saúde o `bode expiatório´ do governo Fátima

Interesses contrariados alimentados por alguns profissionais da imprensa alinhados com o governo retrógrado do presidente Jair Bolsonaro, e de algumas vivandeiras do poder no Rio Grande do Norte, e que não engolem a vitória da professora Fátima Bezerra (PT) ao governo do estado, leva a crer que tudo estão fazendo para promover a Saúde como o “bode expiatório” do governo petista.

Em momento algum a pasta falou em fechar o Hospital Ruy Pereira, referência em cirurgias vascular no estado. Ocorre que com base em laudos do Corpo de Bombeiro apontando problemas estruturais na unidade hospitalar, até por precaução e visando o bem-estar dos pacientes, a pasta vem realizando estudos para aplicar a melhor solução ao problema, o que não ocorreu em gestões passadas que não estavam preocupadas com o bem-estar dos usuários do SUS. O próprio secretário de Saúde, Cipriano Maia, tem ressaltado em suas entrevistas que qualquer tomada de decisão só ocorrerá quando estiver assegurada a atenção e o atendimento integral à população assistida.

A bem da verdade, o último laudo técnico no Ruy Pereira, a que o Blog teve acesso, realizado no governo Robinson Faria, datado de 25 de outubro de 2018, fruto de uma solicitação de vistoria para prevenção, incêndio e pânico, realizado pelo Corpo de Bombeiro nos últimos governos cujo resultado consta uma determinação do TCE (Tribunal de Constas do Estado), processo número 18277/2013, no sentido de que a Secretaria Estadual de Saúde providenciasse a regularização do funcionamento do Ruy Pereira, inclusive, com a regularização de licenças e certidões dos órgãos públicos fiscalizadores,  nunca foi levado em consideração pelo governo passado. Tanto assim, que faltando dois meses e meio para o término do governo Robinson o resultado do laudo saiu e nenhuma providência foi tomada.

Não custa salientar que o proprietário do prédio onde funciona o Hospital
Ruy Pereira, conforme o laudo do Corpo de Bombeiro, também foi notificado das irregularidades existentes na edificação na época.

Ressalte-se que a Comissão de Gerenciamento de Contratos sugere em laudo técnico, datado de 28 de fevereiro de 2019, portanto, já na atual gestão, a não renovação do contrato do prédio, bem como a imediata avaliação pela Secretaria Estadual de Saúde, quanto ao impacto diante da possibilidade de transferência para outra (as) unidade (es) hospitalar (es), sem risco de solução de continuidade dos serviços prestados.

Dizer que o governo pretende fechar o hospital, jogando para a população que os serviços não terão continuidade, é uma mentira deslavada e ma-fé de quem não está acostumado lidar com a verdade ou tem interesses contrariados, ou no mínimo criar factóides.

Tenho dito!

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