Editorial

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Está na hora de uma nova pesquisa 

Gostaria de ver uma pesquisa de intenção de votos para governador do Rio Grande do Norte com os nomes da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), eventual candidata a reeleição, do presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB), pré-candidato a governador, do vice-governador Robinson Faria (PSD), também pré-candidato a sucessão estadual, e até mesmo do deputado estadual Fernando Mineiro (PT), que ensaiou uma candidatura ao governo e depois retirou tendo em vista que a prioridade do seu partido no estado é a eleição da deputada federal Fátima Bezerra ao Senado. Mesmo assim, seria bom uma aferição com o nome de Mineiro na disputa.

Com as chapas praticamente oficializadas – é verdade que ainda existe um certo compasso de espera para algumas definições – seria bom saber a intenção do eleitor potiguar se a eleição para governador do Rio Grande do Norte fosse hoje. Muito se fala no desgaste de Rosalba, no alto índice de rejeição de Henrique, no fato de que Robinson só tem voto na região Agreste, e de que Mineiro seria a opção para enfrentar o que alguns chamam de “acordão”, entre Alves, Maia e Faria (de Wilma). Pois muito bem: uma pesquisa agora revelaria, embora que de momento, o pensamento do eleitor.

É verdade que nem sempre as pesquisas de intenção de voto traduzem-se no resultado das urnas, pois que é de momento e como na política o voto do eleitor é como uma nuvem. Tem várias posições. Em todo caso as pesquisas nos levam a um direcionamento. É certo dizer que os partidos costumam encomendar pesquisas qualitativas, mas que não são levadas a público. Até creio que se Henrique Alves já lançou seu nome ao governo do estado é porque certamente tem números em mãos que o levam a crer na possibilidade real de sua eleição ao governo do estado. Do contrário, não ousaria tanto.

Mas insisto em dizer que gostaria de ver uma pesquisa com os nomes de Rosalba, Henrique, Robinson e Mineiro, e até de nomes de partidos menores, pois que tiraria algumas dúvidas sobre o quadro sucessório em terras de Poti. Uma pesquisa que pudesse ser encomendada por um órgão de imprensa, por exemplo, e de preferência sem ligação com nenhum grupo politico,  sendo assim isenta e que não pudesse ser questionada.

Fica a sugestão!

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2 Responses to Editorial

  1. Antonio Damasceno disse:

    Caro Barbosa,

    Lendo o seu editorial, veio-me a mesma dúvida com relação a esses candidatos. Mas uma outra questão me veio a cabeça. Estive recentemente em Mossoró para fazer o meu recadastramento, e entrando no RN, percebi um volume muito grande de obras do governo, com destaque as adutoras do alto oeste e de Mossoró. Além disso, temos trechos de irrigação da barragem de Santa Cruz e outras obras viárias, em especial na região de Natal. Esse volume de obras a serem inauguradas terão significado nas eleições?

    • Carlos A. Barbosa disse:

      Muito bom dia, amigo. Respondendo a sua pergunta, particularmente acho que isso não tem influência sobre o eleitor. Deveria ter, afinal são obras estruturantes que vão beneficiar o cidadão. Mas no Brasil o povo valoriza mais o fisiologismo. Ou seja, uma feirinha aqui outra acolá. Essa é a realidade. Além do mais, Rosalba sofre um processo de desgaste muito grande principalmente junto ao funcionalismo público. Daí não acreditar que estas obras possam beneficiar de certa forma Rosalba. Acho até que num futuro próximo, aí sim, ela saindo candidata outra vez a prefeita de Mossoró, tenha sucesso. Numa eventual reeleição ao governo acho pouco provável la ser bem sucedida. O máximo que pode ocorrer é provoca o segundo turno. Grande abraço!

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