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Coletânea de Causos
Incentivado por amigos resolvi escrever também causos particulares vivenciados ao longo dos anos. Alguns relatos são hilários, e dignos de levar ao programa Que História é Essa, Porchat. Seguem os causos em forma de coletânea.

por Carlos Alberto Barbosa
Ora, ora, ora! Certamente o empresário Haroldo Azevedo, ex-pré-candidato ao governo do Rio Grande do Norte, queria seus 15 minutos de fama na emissora de sua propriedade, já que como pré-candidato a governador sua perfomance foi pífia não merecendo destaque da imprensa, daí ter demitido o jornalista Diógenes Dantas, que conduzia o programa Diário 97 da emissora. Lamentável.
Diógenes Dantas justificou a sua demissão nas redes sociais:
“Amigos ouvintes e internautas, infelizmente eu tenho uma péssima notícia. O empresário Haroldo Azevedo desistiu da pré-candidatura ao governo, e reclamou do pouco destaque que dei ao assunto durante o programa desta quarta-feira (18). Por conta disso ele encerrou nossa parceria, e consequentemente nosso programa. Lamento demais. Agradeço a colaboração e audiência nestes poucos dias de Diário 97, que estava apenas no início da jornada. Estou triste, mas vou seguir em frente. O pulso ainda pulsa. DD. ”.
O jornalismo infelizmente tem dessas coisas. Se você não agrada ao patrão ou não faz aquilo que o convém, rua. Já passei por uma experiência dessa quando era editor de política do extinto JH Primeira Edição. Fui demitido através do celular pelo jornalista Marco Aurélio, que era professora de ética no Curso de Jornalismo da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte). Isso mesmo, professor de “ética”.
A causa foi um pouco diferente da Diógenes Dantas, contudo, os meios não justificam os fins. O governo da hora estava sob a batuta de Wilma de Faria (in memoriam), e investia muito em publicidade oficial no Jornal de Hoje, có-irmão do JH Primeira Edição. Ocorre que diferentemente do vespertino, fazíamos um jornalismo investigativo e fomos a fundo no escândalo que ficou conhecido como “Foliaduto”, contratações de bandas fantasmas através da FJA (Fundação José Augusto), e o fio da meada foi crescendo até bater na ante-sala da governadora. Foi aí que chegou o recado para Marco Aurélio. Ou ele me demitia ou o governo deixaria de anunciar no Jornal de Hoje. Marco Aurélio não me disse o motivo da minha demissão, alegando apenas que o meu trabalho não interessava mais ao seu jornal. Soube depois por um colega a real motivação da minha demissão.
Fica aqui a minha solidariedade ao colega e amigo Diógenes Dantas
Clique aqui para saber mais sobre a minha demissão
Foto reproduzida da Internet
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