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O general da reserva do Exército Mauro César Lorena Cid, pai de Mauro Cid, era o responsável por negociar as joias e os demais bens nos Estados Unidos, segundo investigações da Polícia Federal (PF). Lorena recebia os valores em sua conta bancária.
O militar e o filho estão entre os alvos de uma operação da Polícia Federal nesta sexta-feira (11) sobre a suposta tentativa de vender ilegalmente presentes dados ao governo federal por delegações estrangeiras.
O dinheiro da venda das joias e relógios, segundo a PF, era depositado em conta do general na Flórida (EUA). Já foi pedida cooperação internacional os Estados Unidos para que o sigilo dessa conta seja quebrado.
Mauro César Lourena Cid foi colega de Jair Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), nos anos 1970. Durante o governo Bolsonaro, o militar ocupou cargo federal em Miami ligado à Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).
Segundo a TV Globo e a GloboNews apuraram, há pelo menos quatro alvos:
Os mandados foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no inquérito que investiga as ações de uma suposta milícia digital que atua contra a democracia.
A operação foi batizada “Lucas 12:2”, em alusão ao versículo da Bíblia que diz: “Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido”.
Segundo a TV Globo e a GloboNews apuraram, há mandados sendo cumpridos em Brasília, São Paulo e Niterói (RJ).
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