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Professores de ensino básico e técnico de instituições federais aceitam proposta e anunciam suspensão de greve

Está no g1

Professores da rede federal de ensino básico e técnico aceitaram uma proposta de reajuste do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e decidiram suspender a greve nacional nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs), que se arrasta desde abril.

O fim da paralisação também foi aprovado pelos técnicos-administrativos que integram os IFs e outras unidades de ensino básico, técnico e tecnológico mantidas pelo governo federal.

A decisão foi tomada em uma plenária do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe). Segundo a entidade, as propostas de reajuste para as duas categorias foram aprovadas por 89 votos a 15.

O Sinasefe informou que a greve dos professores e dos técnicos será suspensa logo após a assinatura dos acordos junto ao Ministério da Gestão e Inovação. Ainda não há data para isso.

Além dos IFs, as universidades federais também enfrentam greves de professores e técnicos-administrativos. O governo já apresentou propostas às categorias, que ainda analisam e negociam os termos.

Já os técnicos vinculados às unidades federais de ensino superior decidiram, na sexta (21), manter a greve e dar início a uma nova rodada de negociação das propostas junto ao governo federal.

Reajustes

As propostas aceitas pelas categorias foram apresentadas e negociadas neste mês pelo governo federal.

O acordo aprovado pelos técnicos-administrativos do ensino básico prevê dois reajustes salariais:

  • em janeiro de 2025: 9%
  • em abril de 2026: 5%

Também há compromisso de melhorias em relação às remunerações por progressão de carreira. A proposta prevê ainda a criação, em 2026, do Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC), um benefício que permite a remuneração dos profissionais por titulações acadêmicas.

Para os professores do ensino básico, técnico e tecnológico da rede federal, a sugestão de acordo do governo também prevê reajustes em 2025 e 2026, com percentuais diferentes para cada classe profissional.

O acordo proposto pelo governo ainda prevê a revogação de uma portaria, editada em 2020, que elevou a carga horária mínima semanal para professores das unidades de ensino básico, técnico e tecnológico.

Foto reproduzida da Internet

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