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Editorial

A arrogância e a soberba de bolsonaristas convictos

Passados alguns dias da arrogância e da soberba de dois parlamentares bolsonaristas do Rio Grande do Norte, senador Rogério Marinho e o deputado estadual Coronel Azevedo, ambos do Partido Liberal, sigla esta também do ultradireitista ex-presidente Jair Bolsonaro, não vi nenhum pedido de desculpas públicas por parte dos dois parlamentares em questão.

O primeiro, foi as redes sociais quando se comemorava o Dia da Consciência Negra para vomitar sua ignorância. Disse Marinho:
“Segurança publica (sic) colapsada, Rio de Janeiro com territórios dominados por milícia e crime organizado, o MPF do Rio preocupado com revisionismo histórico. O próximo passo será ação contra Portugal pedindo indenização pela invasão e ocupação perpetrada por Cabral em 1500. #PadrãoPT”.

O segundo, usou da indelicadeza faltando com decoro parlamentar na condição de presidente da Comissão de Finanças e Fiscalização da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte para, de forma vil, dizer que a colega e companheira de colegiado, deputada Isolda Dantas (PT), estava nervosa porque havia consumido “muita fumaça”, numa insinuação de que a parlamentar havia fumado maconha.

“A senhora está nervosa, a senhora consumiu muita fumaça”, provocou. Em seguida ele disfarçou citando as queimadas da Amazônia.

É importante que se diga que na hora de votar é preciso escolher melhor nossos representantes.

Os eleitores do Rio Grande do Norte, por exemplo, precisam e devem ter mais critérios para digitar o seu voto na urna eletrônica, tão criticada por Bolsonaro, líder maior dos parlamentares citados, sob pena de passar por situações vexatórias como esta, pois que os “exemplos” dos “nossos nobres parlamentares” representam desrespeito à dignidade da pessoa humana, ensejando a reparação por danos morais, o que até agora não ocorreu. Nem o senador Rogério Marinho pediu desculpas aos afrodescendentes que compõe à população do Brasil, nem o deputado Coronel Azevedo se retratou com a colega parlamentar.

Lamentável! Certamente estes parlamentares desconhecem a palavra DESCULPA, ou ignoram quando lhes convém.

Foto: Facebook

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