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por Carlos Alberto Barbosa

Embora alguns critiquem, a governadora do Rio Grande do Norte, professora Fátima Bezerra (PT), está certa em só permitir o retorno das aulas na rede pública estadual de ensino somente em 2021. O mesmo exemplo seguiu o prefeito de Natal, Álvaro Dias, um dia após o governo do estado anunciar a medida. Exemplos bons têm que ser seguidos, obviamente, não é prefeito?

Tratam-se de medidas, acima de tudo, para proteger a saúde de crianças, adolescentes e professores diante da pandemia do coronavírus, que embora no estado a situação esteja sob controle – a Sesap (Secretaria de Estado e Saúde Pública) atualizou os dados do coronavírus no Rio Grande do Norte nesta quarta-feira (9), informando que a taxa de transmissibilidade no estado se encontra em 1.02%, toda medida para precaver a doença se faz necessária.

Segundo a Sesap, três regiões registram os índices mais altos. São elas: Alto Oeste (1,25%); Seridó(1,09%) e região Metropolitana de Natal(1,07%). Detalhe: mesmo com a Ivermectina distribuída pela prefeitura do Natal, a região Metropolitana está entre as regiões com índices mais altos de transmissibilidade no estado.

A bem da verdade, o que vem fazendo o Rio Grande do Norte aparecer bem na telinha entre os estados no que diz respeito a prevenção a covid-19 – o Rio Grande do Norte é o estado que apresenta a maior queda na média diária de mortes pela doença – , sem dúvida nenhuma, são as medidas adotadas pelo governo Fátima, entre elas o protocolo de combate a covid-19, publicado no Diário Oficial em 31 de janeiro, ou seja, antes mesmo do primeiro caso surgir no estado, e a opção por investir em leitos covid nos hospitais da rede pública espalhados pelo interior, ao invés de um Hospital de Campanha que só iria servir a região Metropolitana. E o resultado disso está se configurando.

O resto, bem, o resto é conversa pra boi dormir!

Foto reproduzida da Internet