Editorial

A quem interessa desestabilizar o governo Fátima?

O terror tocado por facções criminosas no Rio Grande do Norte interessa, sobretudo, a oposição na tentativa de desestabilizar o governo Fátima Bezerra (PT). Foi assim na época da pandemia no primeiro governo petista, quando foi instalada pela oposição bolsonarista a CPI da Covid que não resultou em nada, apenas em palanque eleitoral, cujo principal articulador do colegiado, o então deputado Kelps Lima (Solidariedade), candidato a federal, acabou não se elegendo, e está ocorrendo agora com a crise na segurança pública.

No combate a pandemia o Governo Fátima, de imediato, tomou as providências necessárias como emitir decretos normativos e portarias para o combate a covid-19, além das medidas voltadas ao remanejamento de orçamento para investimento no enfrentamento à pandemia, como a instalação de UTIs Covid em todos os hospitais da rede pública.

Umas das principais ações foi a criação do Pacto Pela Vida, iniciativa que objetivou executar ações conjuntas e coordenadas entre os prefeitos e gestores para fiscalizar o cumprimento das medidas mais rígidas de isolamento social estabelecidas em decreto, cuja finalidade foi conter o avanço da pandemia do novo coronavírus.

Agora, a oposição bolsonarista capitaneada pelo senador Styvenson Valentim (Podemos) e o seu colega Rogério Marinho (PL) tentam tirar proveito da situação com críticas a atuação do governo Fátima no combate ao terrorismo. Rogério Marinho, o ex-ministro todo queridinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, não lembro de ter feito críticas aos atos terroristas de 8 de janeiro praticado pelos “patriotas” bolsonaristas. Ao contrário, saiu em defesa dos que foram presos. Rogério Marinho foi um dos parlamentares bolsonaristas a pressionar o STF (Supremo Tribunal Federal) pela soltura de terroristas bolsonaristas.

Styvenson Valentim encaminhou ofício para o Ministério da Justiça “clamando” por intervenção federal na segurança pública do Rio Grande do Norte, “pois sozinha a nossa governadora já demonstrou que não consegue gerenciar”. Valentin também pediu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que encaminhasse pedido ao presidente Lula para a presença das Forças Armadas no estado, o que foi atendido por Pacheco.

Mas, ao contrário dos senadores bolsonaristas, a governadora assim como fez no combate à covid-19, está tomando sim as providencias necessárias neste momento para enfrentar a criminalidade no Rio Grande do Norte.

Fiz a pergunta abaixo em artigo recente e volto a repetir no editorial do blog: 

Qual o interesse do senador Styvenson Valentin em solicitar ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para que ele pedisse ao presidente Lula o emprego das Forças Armadas em uma operação de garantia da lei e da ordem (GLO) no Rio Grande do Norte?

As operações de GLO são adotadas em situações graves de perturbação da ordem em que se esgotam as possibilidades de ação das forças tradicionais de segurança pública dos estados. São realizadas exclusivamente por ordem da Presidência da República. Ou seja, uma espécie de intervenção federal.

Aliás, bom que se diga também, o senador Rogério Marinho atrás de holofotes fez um pronunciamento no plenário do Senado pedindo ao presidente Lula a intervenção militar no Rio Grande do Norte.

No caso em questão, a bem da verdade, a governadora Fátima Bezerra, vem agindo com celeridade e tomando todas as providências cabíveis com a instalação do Gabinete de Gestão da Crise com a participação da Assembleia Legislativa, Ministério Público, Tribunal de Justiça e Femurn (Federação dos Municípios do RN) para tratar das ações de contenção da onda de violência.

Por determinação da governadora Fátima Bezerra, também foi instituído o Núcleo Técnico Operacional para intensificar o combate aos crimes, informou o governo.

O presidente Lula em ligação, pelo celular, para a governadora Fátima Bezerra, reafirmou o apoio total do governo federal, através do ministro Flavio Dino e toda sua equipe, às ações que estão sendo realizadas no combate aos ataques criminosos no nosso estado.

Além do “interesse” dos senadores bolsonaristas em resolver a crise na segurança pública no Rio Grande do Norte, quando não foi demonstrado esse a nível nacional no 8 de janeiro, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram tomados por terroristas que apoiam o ex-presidente Bolsonaro, assim como eles, o governo Fátima enfrenta ainda as feke news espalhadas por bolsonaristas que tentam criar um clima de instabilidade política para “surfarem” na onda. Apostam no caos indiferentemente a angústia da sociedade. Parte da imprensa papa-jerimum também tem contribuído com a tentativa de desgaste da governadora Fátima Bezerra. Fato!

Daí repetir uma célebre frase do dramaturgo e pensador inglês, William Shakespeare, de que “há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia”. Faço uma analogia na crise de segurança pública que ora o Rio Grande do Norte enfrenta com base em teorias da conspiração, tal qual que não são só os líderes de facções que estão por trás dos atentados pontuais que estão ocorrendo no Estado, como incêndios a ônibus, prédios públicos, estabelecimentos comerciais e até residências. O objetivo maior é desestabilizar o governo Fátima Bezerra, do PT, uma aliada fiel ao presidente Lula e que esteve sempre ao seu lado.

Tenho dito!

Foto: Assecom/Governo do RN

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