Editorial

Às “vivandeiras” do poder não custa lembrar: Jair, já era!

As “vivandeiras” do poder no Rio Grande do Norte – ou seria as vivandeiras dos quartéis? – fizeram coro de solidariedade a Jair Bolsonaro (PL) junto a outros “patriotas”, após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que decidiu por 5 votos a 2, tornar o “capitão” inelegível por abuso de poder nas eleições presidenciais passadas, quando tentava a reeleição e foi derrotado pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno.

O senador Rogério Marinho (PL), que no governo bolsonarista respondeu pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, chegando até a ser conhecido como o “ministro queridinho de Bolsonaro”, pasta que ficou conhecida como a “Pasta do Tratoraço” das emendas secretas, gravou um vídeo levado as redes sociais lamentando a decisão do TSE.

Outros menos cotados, estes deputados federais, como General Girão (PL-RN) e Sargento Gonçalves (PL-RN), compõem a lista de parlamentares bolsonaristas que assinam projeto de lei protocolado pelo deputado federal Ubiratan Sanderson (PL), que prevê anistiar políticos que cometeram ilícitos eleitorais civis desde 2016. A proposta pode beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado à inelegibilidade pelo Tribunal Superior Eleitoral. Certamente não passará na Câmara, seria muito escárnio.

Não custa lembrar a estes “nobres deputados” e o “digníssimo senador” que é bom já ir se acostumando que Bolsonaro se tornou inelegível por um longo período de oito anos e que ainda terá que enfrentar os prováveis desdobramentos de investigações na esfera criminal após sofrer um revés no TSE. Aliás, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE e membro do Supremo Tribunal Federal (STF) tem sob sua relatoria uma pilha de processos contra o “capitão”.

A conferir!

Charge: Aroeira

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