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O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), que está sendo investigado pelo Supremo Tribunal Federal e pela Polícia Federal sob suspeita de tramar um golpe de Estado, pediu arrego. Em ato público na Paulista para apoiadores seus, ao pedir anistia para bolsonaristas presos pelo atentado cometido contra os três poderes da República em 8 de janeiro de 2023, Bolsonaro, na verdade não estava pensando neles, mas em si, voltando a criticar a justiça dizendo que está sendo “perseguido pelas autoridades”, e ainda segurou uma bandeira de Israel, numa tentativa de afrontar o presidente Lula que vem fazendo críticas severas ao genocídio cometido pelo exército israelense na Faixa de Gaza.

Além disso, se Bolsonaro esperava colocar o Supremo nas cordas reunindo apoiadores, que foram mobilizados nas redes sociais para o ato em sua defesa, na verdade Bolsonaro reconheceu que cometeu crime e fez prova contra si” ao admitir em público a existência da minuta do golpe, e disse que o conteúdo do documento é absolutamente legal, o que é mentira, pois fala até em prender ministro do STF e anular resultado eleitoral. E ainda pediu anistia, ou seja, reconhece que cometeu crime”.

As declarações de Bolsonaro durante o evento constituem uma confissão pública de crimes, o que pode complicar ainda mais a sua  situação perante a Justiça. Tais declarações em público devem se somar ao inquérito que investiga a tentativa de golpe.

Bolsonaro é réu confesso da trama sobre um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Lula. Talvez tivesse sido melhor para ele não ter convocado este ato público pensando em mostrar força.

E como disse a deputada Nathália Benevides (PT-RN) nas redes sociais,
Bolsonaro se recusou a responder as perguntas da Polícia Federal, mas decidiu confessar em ato público que elaborou o decreto para mudar o resultado das eleições. É um golpista e precisa ser punido junto com todos os seus cúmplices! #SemAnistia

Foto reproduzida das redes sociais