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Editorial

Bolsonaro não contava com a legalidade do general Freire Gomes. Perdeu Playboy!

É certo dizer que o ex-presidente Jair Bolsonaro ao apresentar duas minutas de golpe de Estado – com pequenas alterações uma da outra – em reuniões com o Alto Comando Militar do seu governo, com a participação da cúpula das Forças Armadas como os ex-ministros do Exército, general Freire Gomes, da Aeronáutica, brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, e da Marinha, almirante Almir Garnier, o “capitão” não contava com a legalidade do comandante do Exército que ameaçou por duas vezes dar-lhe voz de prisão se ele continuasse insistindo nisso, segundo contou em depoimento à Polícia Federal, o brigadeiro Carlos de Almeida.

O fato de ficar só nas ameaças, o general Freire Gomes prevaricou, certamente pensando no clima de instabilidade política que poderia causar tendo em vista que as Forças Armadas estavam divididas naquele momento quanto a um golpe de Estado. Dizer por isso que os militares evitaram o golpe seria exagero. Verdade é que Bolsonaro esperava contar com o apoio maciço do Alto Comando Militar, e como isso não ocorreu e sob o risco de sofrer voz de prisão, partiu para o Plano B do golpe, viajando para os Estados Unidos, não participando da transmissão de cargo, e aguardando a invasão dos três poderes – Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto -, tudo articulado, à espera de uma decretação de uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem), por parte do presidente Lula, o que não ocorreu. Se Lula tivesse assinado a GLO teria dado poder aos militares, tudo o que Bolsonaro planejava. Com os militares no poder, Lula jamais reassumiria à Presidência da República.

Mas, mais uma vez, Jair Messias Bolsonaro deu com os burros n`água, Ele esperava que os militares tomassem o poder para ele voltar ao Brasil nos “braços do povo”, digo, dos patriotários, com direito a banda e comício no aeroporto. Claro e óbvio está que estes patriotários manietados por políticos e empresários inescrupulosos que financiaram o terrorismo no dia 8 de janeiro de 2023, seriam presos como foram, mas Bolsonaro voltando ao poder iria anistiá-los como já propôs recentemente. O que seria mais uma patranha.

O governo das patranhas se foi de forma melancólica e o “mito” está na iminência de ser preso. E como disse o jurista Lênio Streck, “podem encerrar as investigações! Há provas suficientes para processar Bolsonaro (e não só ele) por tentativa de golpe”.

Imagens reproduzidas da Internet

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