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Editorial

Bolsonaro não terá do que reclamar, terá direito ao devido processo legal

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está sendo investigado sobre tentativa de golpe de Estado entre outras ilegalidades cometidas em seu governo, em que pese a demora do ministro Alexandre de Moraes em pedir sua prisão preventiva – motivos não faltam – não tem o direito de reclamar pois que será respeitado o devido processo legal em seu julgamento.

É grande o anseio dos que querem ver Bolsonaro atrás das grades, sem anistia pelos atos antidemocráticos que cometeu, mas as garantias do contraditório e do devido processo legal não podem ser colocadas abaixo do valor da celeridade. A incidência da celeridade é importante, mas a certeza jurídica é mais importante que a celeridade.

Segundo notícias já divulgadas pela imprensa, até junho se terá um desfecho final sobre os atos antidemocráticos cometidos por Jair Messias Bolsonaro. Alexandre de Moraes não quer cometer os mesmos erros da Lava Jato, tendo a certeza jurídica das medidas que certamente levarão Bolsonaro a ser preso, sem possibilidades de contestação pela defesa do capitão que vaticina sobre sua iminente prisão, mas ao mesmo tempo faz enfrentamento à justiça, no caso o Supremo Tribunal Federal.

A contenda de Jair Messias Bolsonaro contra o Supremo e, principalmente, o ministro Alexandre de Moraes, que tem sobre a sua mesa vários processos contra o ex-presidente, não para. Agora mesmo está convocando os seus seguidores para um novo ato público, desta vez em Copacabana no Rio de Janeiro, em sua defesa. Na pauta, o que ele considera “a maior fake news da história do Brasil”, citando as investigações sobre a minuta do golpe.

Dias atrás, Jair Bolsonaro voltou a repetir que irá reagir com violência extrema caso seja detido, repetindo o que já disse a um ministro do Supremo, no primeiro fim de semana de agosto no seu último ano de governo, numa conversa no Palácio da Alvorada: “Eu atiro para matar, mas ninguém me leva preso. Prefiro morrer”, afirmou Bolsonaro na época”.

Agora, de acordo com o jornalista Guilherme Amado em sua coluna no Metrópoles, o gesto se repete com mais intensidade. “Agora, Bolsonaro voltou a falar em ‘atirar para matar’”, numa conversa recente com um deputado de seu partido”.

A conferir!

Foto reproduzida da Internet

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