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Está claro e óbvio que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vaticina sobre uma eventual prisão preventiva sua, mas ao mesmo tempo debocha da Justiça. Não à toa se refugiou durante dois dias no carnaval na embaixada da Hungria, sem sequer consultar o ministro Alexandre de Moraes se podia, tendo em vista que o seu passaporte fora retido pela Polícia Federal por solicitação do ministro do STF.

O Brasil só veio a saber sobre o “refúgio” de Bolsonaro depois que o jornal norte-americano The New York Times deu a notícia, inclusive com fotos que caíram nas redes sociais. Detalhe: dias depois do fim do carnaval.

Depois, solicitou a Alexandre de Moraes a liberação do documento para viajar à Israel, com o pretexto de que o primeiro-ministro daquele país, Benjamin Netanyahu havia lhe convidado para ir aquele país. Moraes negou, claro.

Bolsonaro brinca com a justiça, enquanto 55% dos brasileiros acreditam que o “capitão” tentou dar um golpe de Estado, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada na última sexta-feira (29 de março). Importante ressaltar que já sob a gestão Biden, altos oficiais do governo americano agiram no Brasil para mitigar as ações golpistas de Bolsonaro, acuar os comandantes militares que aderiram ao projeto antidemocrático e garantir eleições livres no país.

O jurista Lênio Streck em entrevista à TV 247, pontuou: a cada dia que passa [sem punição], é bom para Bolsonaro e é ruim para as instituições. Bolsonaro ganha fôlego a cada dia que ele fica sem tornozeleira e fora da prisão e sem ser processado”. O jurista ressaltou que vem “dizendo isso há meses e meses”.

Repito o que disse recentemente em comentário no BB News TV e no Canal YouTube de que enquanto os órgãos de justiça considerarem Bolsonaro patético, risível e “inofensivo” a democracia brasileira estará em risco. Fato!

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Foto reproduzida da Internet