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Campanha de Fátima deve reconhecer erro sim, mas candidata deve ser isenta de qualquer responsabilidade

A campanha da candidata ao governo do Rio Grande do Norte pela coligação Do Lado Certo (PT/PCdoB/PHS), Fátima Bezerra, deve sim reconhecer que errou ao ter enviado ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral), para efeito de registro de candidatura, cópia de um programa de governo de um candidato, também do PT, do estado do Piauí. No entanto a candidata deve ser isenta de qualquer responsabilidade, a menos que se queira criar um factóide.

Como o prazo para registro de candidatura se encerrou às 19h do dia 15 de agosto, e como o Programa de Governo de Fátima ainda não havia sido concluído, foi enviado ao TRE/RN uma cópia do Programa de Governo do então candidato Wellington Dias (PT-PI) em 2014, de forma equivocada pela campanha petista, embora o Programa de Governo de Wellington Dias tenha embasado o de Fátima, até porque segue uma linha dentro do PT.

A prova maior de que o Programa de Governo não tinha sido concluído, é que até a data limite para registro de candidatura, o PT ainda realizava seminários regionais para colher propostas.  No sábado (11 de agosto), portanto, quatro dias antes do encerramento do registro de candidatura, dois seminários para discutir temas e colher propostas, um em Mossoró, pela manhã, e outro em Caicó, à tarde, foram realizados. Clique aqui e aqui para ver.

Até a versão final do Programa de Governo, concluída no dia 20 de agosto, tinham sido discutidos nestes seminários 5 eixos de propostas envolvendo 17 temas com objetivos estratégicos com 38 subtemas e 103 diretrizes com acolhimento de 690 propostas.

Faz-se necessário dizer que foi protocolado junto ao TRE/RN, um prazo até o dia 23 de agosto para o envio do Programa de Governo original da candidata.

Portanto, a campanha da coligação Do Lado Certo (PT/PCdoB/PHS), a bem da verdade, tem o seu próprio Programa de Governo, levando em consideração que para os enormes desafios para se governar o estado, constituiu uma equipe de colaboradores para, de forma ampla, colaborativa e inovadora, construir um Programa enfocando em temas como desenvolvimento econômico, equilíbrio fiscal, segurança pública, saúde, educação, mulheres, Região Metropolitana de Natal, e desenvolvimento rural.

Isso demandou tempo com a realização de seminários regionais, conforme relatado acima, com a presença de mais de 2 mil pessoas em todo o Rio Grande do Norte, dezenas de consultas presenciais de especialistas em cada assunto, recebimento de sugestões da população, o que levou, inclusive, a criação de um site (www.rnqueopovoquer.org),  estudos aprofundados de programas de governo progressistas como da Paraíba, Bahia, Ceará, Pernambuco, Maranhão e Piauí, objeto da polêmica hora criada.

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