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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) optou, nesta terça-feira (16), por retirar de pauta a análise que poderia resultar na abertura de um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) contra o ex-juiz suspeito e atual senador pelo União Brasil do Paraná, Sergio Moro, por suas ações enquanto titular da 13ª Vara Federal de Curitiba durante a operação Lava Jato.

“Proponho o desmembramento e a não apreciação do caso do Moro hoje para não misturar as estações e podermos deliberar”, defendeu o corregedor-nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, antes de o presidente do CNJ, Luís Roberto Barroso, acolher o pedido.

Anteriormente na sessão do CNJ, Salomão, relator da reclamação disciplinar, votou pela abertura de um PAD contra Moro e a juíza afastada Gabriela Hardt.

Salomão determinou, nesta segunda-feira (15), o afastamento da juíza Gabriela Hardt e de mais três desembargadores – Thompson Flores, Danilo Pereira Júnior e Loraci Flores de Lima – que atuam no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). A decisão se deu por burla à ordem processual, violações do código da magistratura, prevaricação e burla a decisões do Supremo Tribunal Federal.

O julgamento no CNJ se fundamenta em um relatório decorrente de uma inspeção realizada na 13ª Vara Federal e no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), os órgãos responsáveis pelos processos da operação Lava Jato nas primeira e segunda instâncias, respectivamente.

Foto reproduzida da Internet