Artigo

Crônica do “Mito”

por Carlos Alberto Barbosa

Nestes tempos de “mito” temos quatro personagens mais que atual: O Rei do Gado, Sinhozinho Malta, Capitão Gay e O Beijo da Mulher Aranha. Outro dia disse que o Brasil vive um momento surreal, temos comprovado isso.

E o que é “mito”, segundo o Wikipedia: Um mito (em grego clássico: μυθος; romaniz.: mithós) é uma narrativa de caráter simbólico-imagético, ou seja, o mito não é uma realidade independente, mas evolui com as condições históricas e étnicas relacionadas a uma dada cultura, que procura explicar e demonstrar, por meio da ação e do modo de ser das personagens, a origem das coisas[ (do mundo; dos homens; dos animais; das doenças; dos objetos; das práticas de caça, pesca, medicina entre outros; do amor; do ódio; da mentira e das relações, seja entre homens e homens, homens e mulheres e mulheres e mulheres, humanos e animais etc.). Sendo dessa maneira, é correto dizer que o mito depende de um tempo e espaço para existir e para ser compreendido.

Mas o “mito” é, por vezes, utilizado de forma pejorativa para se referir às crenças comuns (consideradas sem fundamento objetivo ou científico, e vistas apenas como histórias de um universo puramente maravilhoso) de diversas comunidades. 

E talvez seja isso que esteja ocorrendo neste país varonil. O Rei do Gado e o Sinhozinho Malta levaram chifre? É “mito” (rsrsrs). O capitão Gay é homossexual, é “mito” (rsrsrs). E o Beijo da Mulher Aranha, também não passa de um “mito” (rsrsrs). Estou rindo não por deboche, mas pela forma pejorativa como o “mito” tem sido colocado nos últimos dias nas redes sociais. É engraçado, não resta dúvida. Aliás, o brasileiro sempre foi espirituoso mesmo em condições adversas, há de salientar.

Resta agradecer aos atores Antônio Fagundes por interpretar O Rei do Gado, Lima Duarte, na sua interpretação grandiosa do Sinhozinho Malta, Jô Soares no cômico personagem Capitão Gay e, claro, Sônia Braga grande estrela do cinema nacional que teve todo seu esplendor e talento reconhecidos mundialmente. Tornou-se a primeira atriz brasileira a ser indicada ao Globo de Ouro por sua brilhante atuação em O Beijo da Mulher Aranha.

Tenho dito, o Brasil é mesmo um país surreal, onde personagens inspiram a vida real, e não o contrário.

Me desculpe, caro leitor, mais ao escrever a crônica não me contive: Rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs

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