Política

Denúncias abalam campanhas de Carlos Eduardo Alves e Robinson Faria na reta final

Enquanto a candidata ao governo do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), navega em céu de brigadeiro, sempre se posicionando em primeiro lugar em todas as pesquisas de intenção de voto de todos os institutos de pesquisa, seus dois principais adversários no pleito de 7 de outubro, enfrentam problemas de denúncias na reta final de campanha.

O ex-prefeito de Natal e candidato a governador, Carlos Eduardo Alves (PDT), segundo lugar nas pesquisas, mas assim mesmo muito distante de Fátima Bezerra, amargou nesta segunda-feira (10), a notícia de que o promotor Márcio Cardoso abriu inquérito para investigar se o reajuste no preço da passagem de ônibus na capital potiguar tem alguma relação com supostas doações para campanhas eleitorais.

Em nota, a prefeitura de Natal e não o candidato Carlos Eduardo Alves, que deveria se pronunciar, manifesta seu estranhamento diante do surgimento da notícia apresentada e detalha o procedimento técnico para o reajuste das tarifas. No entanto, o que o promotor questiona não é o aumento em si das passagens do transporte coletivo, mas a relação do aumento com supostas doações para campanhas eleitorais.

Por outro lado, o governador Robinson Faria (PSD), candidato a reeleição, da mesma forma recebeu a notícia em rede nacional de televisão, de que está sendo acusado pela procuradoria geral da República, Raquel Dodge, de  suposta prática por crimes de falsidade ideológica eleitoral e corrupção passiva durante as eleições de 2014 em que ele, Robinson Faria, foi candidato a governador. Segundo o Jornal Nacional, Dodge solicitou a ministra do STF (Supremo Tribunal Federal), Rosa Weber, que remeta o caso ao TRE-RN (Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte).

Robinson também amargou a notícia de que o Ministério Público Eleitoral apura denúncia do uso eleitoral de cirurgias na Sesap (Secretaria Estadual de Saúde Pública). A procuradora regional eleitoral, Cybele Benevides, em entrevista ao jornal Tribuna do Norte disse: “fortes aparentam ser os indícios, no sentido de que a máquina administrativa da Sesap foi utilizada para subitamente ampliar o espectro quantitativo de pacientes atendidos fora da fila”.

O blogdobarbosa também já levantou a lebre para a Secretaria Municipal de Saúde: “a regulação do município de Natal, que administra o Sisreg (Sistema de Regulação de Exames de alta e Média Complexidade), está direcionada para os municípios do Seridó e a intenção é ajudar a eleger o filho de um político conhecido na região”, me disse uma fonte, colocando que a ex-secretária de Saúde de Natal foi demitida por se recusar a atender as solicitações feitas pelo tal político, que quer eleger o filho deputado estadual. Nessa leva de mudanças a coordenadora do Sisreg também foi exonerada, observou a fonte. Não custa o Ministério Público Eleitoral apurar também.

Foto reproduzida da Internet

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