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Estudo diz que 2017 foi o ano mais perigoso da década para jornalistas

Está no G1

Um estudo com dados de 170 países concluiu que 2017 foi o ano mais perigoso da última década para os jornalistas.

Há menos de um mês um repórter da rede de TV CNN teve o acesso à Casa Branca negado por discutir com Donald Trump. Semanas antes, o jornalista da Arábia Saudita Jamal Khashoggi, crítico do regime do país foi morto.

Os exemplos são muitos: agressões, prisões, assassinatos. Ser jornalista está mais arriscado. É o que diz o estudo da ONG britânica Article 19 em parceria com organizações humanitárias, universidades e veículos de imprensa de 172 países.

“Os comentários de Trump sobre fake news, como ele insulta os jornalistas, isso está sendo copiado ao redor do mundo, políticos estão usando a mesma tática’, diz o diretor executivo da ONG.

Governos autoritários contribuem para as estatísticas: em 2017, 78 jornalistas mortos e 326 presos, com mais da metade das prisões na Turquia, China e Egito.

Segundo o estudo, o ano de 2017 foi o mais perigoso da última década para os jornalistas. No Brasil, a liberdade de imprensa também diminuiu.

“Em 2017, houve 27 incidentes sérios no Brasil, incluindo dois homicídios e quatro tentativas de homicídio. Muitos ataques são em áreas rurais, com jornalistas locais que são mais vulneráveis, e feitos por autoridades, policiais ou políticos”, disse o diretor executivo da ONG.

A ONG adianta que os dados de 2018 não serão animadores e chama o momento de crise global da liberdade de expressão.

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