Política

Filho de Lula pede prisão de Moro por ter sido alvo de investigação ilegal

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Claudio Lula da Silva, um dos filhos do presidente Lula (PT), defendeu que o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil-PR) seja preso, após novos diálogos divulgados entre o hoje senador e procuradores do Ministério Público Federal (MPF). “Quero é mais que ele vá preso”, tuitou Luis Claudio.

Moro tentou obter informações ilegalmente com o objetivo de prejudicar o filho de Lula, de acordo com as conversas veiculadas pelo jornalista Luis Nassif, no GGN.

Enquanto era juiz de primeira instância na Operação Lava Jato, Moro procurou o delegado da Polícia Federal (PF), Luciano Flores, para colher informações que “comprometessem” Luís Cláudio.

Em um determinado trecho dos diálogos, “Moro chamou um delegado da PF, que atuou na Operação Zelotes, e perguntou o que teria naquela investigação sobre o filho do presidente Lula”, apontou Nassif.

Veja o trecho do diálogo:

19:06:00 Paulo Pessoal, história esquisitissima em off

19:06:55 Paulo Delegado da zelotes teria sido chamado ontem pelo russo em Cwb p saber o q tem sobre o filho do 9

19:07:07 Paulo Teria viajado só p isso

19:07:58 Athayde Russo do filho do 9 hj. Mas disse que veio do Marcio

19:08:03 Paulo Meu primeiro palpite é q seja coisa dos dpfs de Cwb

19:08:57 Paulo Isso q imaginei. Como estão por fora da nossa investigação, podem estar querendo capitalizar com outra coisa

19:13:30 Deltan panificadora? estou indo aí deixar o computador e convidar quem topar…

19:14:05 Julio Noronha Muito esquisito… Marcio perguntou nesta semana se tínhamos as quebras do Luleco (investigado na Zelotes) e das empresas dele

19:15:00 Deltan Olhando pelo lado bom, precisamos de novas frentes, nossas ou de outros

19:15:58 Julio Noronha Verdade tb.

Empresário Tony Garcia revela conversas que comprovam atuação como “agente infiltrado” da Lava Jato

O empresário e ex-deputado Tony Garcia enviou para a Revista Fórumna quarta-feira (7), uma série de conversas do grupo de WhatsApp da Lava Jato, obtidas pela Operação Spoofing da Polícia Federal, que comprovam sua atuação como um “agente infiltrado” a mando de Sergio Moro.

Em entrevista ao programa Fórum Onze e Meia, na terça (6), Tony Garcia revelou mais detalhes sobre sua atuação dentro da Operação Lava Jato e relatou ter atuado por mais de dez anos como “agente infiltrado”. Muitos questionam onde estão as provas das acusações de Tony, mas ele garantiu que, com autorização do Supremo Tribunal Federal, revelará os autos dos processos em que há tais ilegalidades, como a colocação de grampos ilegais em selas e as tentativas de induzir presos da operação a citarem o nome do presidente Lula. “As provas estão nos autos. Na hora que eu apresentar os autos e os termos do meu acordo de delação, vai ficar claro”, afirmou.

O ex-parlamentar afirmou que desde 2006 Sergio Moro e o Ministério Público Federal do Paraná agiram para perseguir o PT e o presidente Lula. “Desde aquela época eles estavam atrás de coisas do PT. Eles sabiam que eu era do partido do José Janene, que estava apoiando o governo Lula, do Ricardo Barros, que era vice-líder do governo [..] E eles queriam saber o que eu sabia dessa turma, o que eles operavam. E ficavam o tempo inteiro me questionando sobre isso”, disse Garcia em entrevista à Fórum sobre o momento em que foi um dos delatores da operação.

O empresário e ex-deputado Tony Garcia enviou para a Revista Fórumna quarta-feira (7), uma série de conversas do grupo de WhatsApp da Lava Jato, obtidas pela Operação Spoofing da Polícia Federal, que comprovam sua atuação como um “agente infiltrado” a mando de Sergio Moro.

Em entrevista ao programa Fórum Onze e Meia, na terça (6), Tony Garcia revelou mais detalhes sobre sua atuação dentro da Operação Lava Jato e relatou ter atuado por mais de dez anos como “agente infiltrado”. Muitos questionam onde estão as provas das acusações de Tony, mas ele garantiu que, com autorização do Supremo Tribunal Federal, revelará os autos dos processos em que há tais ilegalidades, como a colocação de grampos ilegais em selas e as tentativas de induzir presos da operação a citarem o nome do presidente Lula. “As provas estão nos autos. Na hora que eu apresentar os autos e os termos do meu acordo de delação, vai ficar claro”, afirmou.

O ex-parlamentar afirmou que desde 2006 Sergio Moro e o Ministério Público Federal do Paraná agiram para perseguir o PT e o presidente Lula. “Desde aquela época eles estavam atrás de coisas do PT. Eles sabiam que eu era do partido do José Janene, que estava apoiando o governo Lula, do Ricardo Barros, que era vice-líder do governo [..] E eles queriam saber o que eu sabia dessa turma, o que eles operavam. E ficavam o tempo inteiro me questionando sobre isso”, disse Garcia em entrevista à Fórum sobre o momento em que foi um dos delatores da operação.

Foto: Reprodução/Instagram

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