Política

General Girão, apoiador da candidatura de Carlos Eduardo Alves ao governo do RN, também pensa igual ao filho de Bolsonaro

Ainda repercute a declaração do general Eliéser Girão, apoiador da candidatura do ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, de que os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) têm que sofrer impeachment. A declaração de Girão, eleito deputado federal pelo Rio Grande do Norte, foi dada na semana passada nas redes sociais, acompanhando a onda já lançada pelo filho do candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), o deputado federal eleito pelo Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro, mostrada em vídeo que vazou neste domingo (21) na internet. Jair Bolsonaro disse, antes do primeiro turno das eleições, que “para fechar o STF basta um soldado e um cabo”.

General Girão Monteiro@GeneralGirao

Prato do dia: mais um corrupto solto pelo STF.

Dentro do plano de MORALIZAÇÃO das Instituições da República, está o IMPEACHMENT de vários ministros do STF.

Não tem negociação com quem se vendeu para o mecanismo. DESTITUIÇÃO e PRISÃO.

A MORALIZAÇÃO começará pelo Congresso.

Em reportagem da revista Veja, o general Mourão disse que  o impeachment de ministros do Supremo deve ser votado pelo Senado e aprovado por dois terços da Casa. Ele é possível em caso de crime de responsabilidade, como proferir julgamento quando suspeito na causa ou exercer atividade político-partidária.

Um dos dois generais eleitos para a Câmara pelo PSL, partido de Jair Bolsonaro, Eliéser Girão teve 86.000 votos no Rio Grande do Norte. Ele se formou em 1976 na Academia Militar das Agulhas Negras e é próximo ao general Augusto Heleno Pereira, confirmado por Bolsonaro como ministro da Defesa caso seja eleito. Girão passou para a reserva em 2009, em protesto à retirada de fazendeiros da área da reserva indígena de Raposa Serra do Sol, em Roraima.

O militar também disse à reportagem que o “Brasil é um país onde a lei tem de ser respeitada por todos. Só porque alguém é presidente, ele deve responder apenas quando deixa a Presidência?”. Em seguida, disse que se referia ao presidente Michel Temer.

O militar citou ainda o caso dos ex-governadores tucanos soltos recentemente por decisão do ministro Gilmar Mendes. “Aí o cara é solto pelo ministro do Supremo. E você sabe que não manda soltar por acaso”, disse. Ele defendeu ainda a ideia de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Lava Jato, seja retirado de sua cela na Superintendência da Polícia federal (PF) em Curitiba, e enviado para um presídio comum.

Girão também defendeu classificar as invasões de terras e propriedades urbanas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra como crime de “terrorismo”. “O (João Pedro) Stédile (líder do MST) foi recebido por Lula no Planalto e advogou a desobediência civil. Se eu estivesse lá, dava voz de prisão para esse cara.” O general disse que o país precisa voltar a ser uma “democracia plena, com a independência dos poderes para que as leis sejam cumpridas”. Para ele, a moralização deve “começar pelo Congresso”.

Foto reproduzida da Internet

 

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