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É estarrecedor as imagens de indígenas Yanomami, inclusive curumins, sob inanição que circulam pela internet e pela imprensa. Um verdadeiro genocídio patrocinado pelo governo Bolsonaro que o mundo agora toma conhecimento, só comparado aos campos de concentração nazista.

Não bastasse o genocídio do governo Bolsonaro feito no auge da pandemia da covid-19 quando centenas de milhares de brasileiros e brasileiras morreram por falta de vacina, porque Jair Messias Bolsonaro, um negacionista convicto achava que a covid era apenas uma “gripezinha” não se preocupando em vacinar a população, se confirma agora o que já se sabia, mas o governo escondia, ou seja, o genocídio das populações indígenas.

A ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), usando sua conta no Twitter, defendeu que Jair Bolsonaro (PL) seja punido pelo genocídio dos indígenas Yanomami. “Todos os responsáveis, Bolsonaro inclusive, devem ser processados, julgados e punidos por genocídio”, escreveu.

“O genocídio Yanomami tem provas – 570 crianças desta etnia morreram de fome e de contaminação por mercúrio. Tem motivação – a cobiça de garimpeiros que invadiram suas terras. E tem autor – Jair Bolsonaro, que defendeu a invasão e negou assistência médica aos indígenas”, afirmou Ruosseff.

Está coberta de razão a ex-presidenta. Bolsonaro deve ser julgado pelo genocídio que cometeu não só contra a população indígena, mas também pela morte de brasileiros e brasileiras que perderam suas vidas devido ao descaso do seu governo no combate a pandemia da covid-19.

Para se ter uma ideia do descaso do governo Bolsonaro no combate a pandemia, de acordo com Pedro Hallal, epidemiologista e pesquisador da Universidade Federal de Pelotas (RS), quatro em cada cinco mortes pela doença no país eram evitáveis caso o governo federal tivesse adotado outra postura — apoiando o uso de máscaras, medidas de distanciamento social, campanhas de orientação e ao mesmo tempo acelerando a aquisição de vacinas. Ou seja, de acordo com suas estimativas, pelo menos 400 mil pessoas não teriam morrido pela pandemia. A informação é da Agência Senado.

E ainda há aqueles que diziam que chamar Bolsonaro de genocida era exagero.

Foto: Rádio Itatiaia

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