Artigo

Há muito estamos vivendo a barbárie

por Carlos Alberto Barbosa

A boiada precisa ser contida urgentemente, há muito estamos vivendo a barbárie em consequência de um governo que defende o armamento da população, como se isso fosse resolver a violência. Outro dia um indivíduo sacou a arma por não gostar de um protesto de mulheres contra o feminicídio. Isso ocorreu no bairro Alecrim, em Natal. Agora, na cidade de Portalegre, interior do RN, um outro indivíduo, amarra e chicoteia um quilombola por ter jogado pedras em seu estabelecimento comercial. E aí resolveu fazer “justiça” por conta própria.

Nestes tempos de fascismo parece que vale tudo, lamentavelmente. Contudo, não se pode e não se deve tolerar a violência que a cada dia mais se agrava em nosso país. As pessoas não se respeitam e estão passando da agressão verbal para a agressão física e em alguns casos chegam até as ameaças de morte, quando não vão as vias de fato.

Estamos vivendo a barbárie. O empresário que fez a detenção do quilombola utilizou força bruta. Tortura, não tem outra palavra. Os fins não justificam os meios. É triste ter que dizer isso, mas estamos vivendo num país sem leis, sem respeito ao próximo.

“Estamos acompanhando o caso com responsabilidade e é fundamental reforçar que o Estado não tolera manifestações vestidas de intolerância, ódio e abuso de quaisquer natureza”, disse a governadora Fátima Bezerra.

De fato o Estado não pode tolerar qualquer tipo de manifestação ou ação violenta. O governo tem que está atento a isso, embora existam ações pontuais de indivíduos que carecem de qualquer exemplo de cidadania, um olhar mais apurado a estas pessoas é sempre bom. O exemplo que eles têm não é nada civilizado, basta um olho de lince sobre o poder que emana do Planalto Central do Brasil.

Foto reproduzida da Internet

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