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Essa eu pesquei no twitter. Não sei o autor, mas que foi criativo foi. Leia o texto:
“Cansado, meio sonolento depois do banho de mar, em Guarujá, Lula resolve entrar no prédio e é barrado pelo porteiro:
– Onde o senhor vai?
– Vou até o triplex.
– Mas ele está fechado. O senhor não pode entrar.
– Como não companheiro? Estou exausto, quero tirar uma pestana…
– Mas o senhor não pode entrar sem autorização do dono.
– O dono sou eu, companheiro porteiro. Pergunta ao Moro!
– O senhor tem a escritura?
– Não.
– O senhor tem promessa de compra e venda?
– Não.
– O senhor tem documento de doação ou qualquer outra coisa que mostre que o imóvel é seu?
– Não.
– Então não pode entrar.
– Mas eu tenho a palavra do Moro. Liga pra ele.
– Não, não e não. Sem documento, não tem chave.
– Mas…
– O senhor não pode entrar e ponto final.
– Mas o Moro… o TRF4…
– Se o senhor insistir, eu vou chamar a polícia. Aliás, olha ela aí.
– O que está havendo aqui? Por que os indivíduos estão discutindo?
– Eu só estou lutando pelos meus direitos, companheiro guarda. Quero entrar no apartamento que Moro me deu.
– Eu estou reconhecendo o senhor… O senhor não é aquele baderneiro que eu prendi na greve dos metalúrgicos?..
– Peraí, companheiro guarda…
– Arrumando confusão de novo???
– Companheiro guarda, eu estou com sono. Eu só quero tirar uma soneca no apartamento que Moro…
– Que Moro, que nada! Este apartamento não é seu e nem é mais da OAS.
– Como?
– A justiça penhorou o imóvel e a porta está lacrada. Estou aqui para cumprir ordens.
– Mas…
– Nem o senhor nem ninguém pode entrar agora. Nem mesmo o Moro poderia.
– Como assim? A justiça penhorou o meu imóvel?
– O senhor insiste…
– Mas por que a justiça penhorou o imóvel que Moro me deu?
– Pra pagar as dívidas da OAS.
– A justiça penhorou o imóvel que Moro diz que é meu para pagar as contas da OAS??? Como assim???
– Circulando, circulando.
– Calma, companheiro. Não empurra.
– E o senhor, cuidado, hein?
Eu estou louco pra prender o senhor de novo.”
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