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Lamentável o tratamento descortês sofrido pelo vice-governador do RN numa emissora de rádio em Natal

por Carlos Alberto Barbosa

O jornalismo tupiniquim principalmente o rádiojornalismo na capital potiguar está servindo de palanque político-eleitoral para profissionais de imprensa que vestem a camisa da oposição ao governo petista da professora Fátima Bezerra. Alguns destes profissionais chegam a ser impertinentes quando usando o microfone ou se utilizando das redes sociais.

Com todo o respeito que tenho a Ênio Sinedino, e sabedor de suas opiniões políticas, bastante claras, o que de certa forma dita a linha editorial da emissora, e não o crítico por isso, até porque é mito se pensar em imparcialidade no jornalismo, mas em momento algum o vice-governador Antenor Roberto, até pela sua história política, pediu o cerceamento da palavra do “jornalista” Gustavo Negreiros, conforme disse no ar Ênio Sinedino.

O que o vice-governador disse em claro e bom som ( veja vídeo) é que a emissora não deveria aceitar o comportamento de Gustavo Negreiros “porque ele destrata as pessoas” com palavras chulas, o que não deixa de ser nenhuma inverdade. Aliás, não custa lembrar que Gustavo Negreiros foi demitido da mesma emissora após atacar, de forma grosseira, a ativista sueca Greta Thunberg. Ele apresentava o programa 96 Minutos, no horário do meio-dia, na época.

Todos sabemos o comportamento antiético de Gustavo Negreiros não medindo palavras para agredir as pessoas. Um “profissional ” sem compostura, daí Antenor Roberto dizer pra Ênio Sinedino não aceitar esse seu comportamento.

No entanto, Ênio Sinedino, de forma abrupta e desrespeitosa com o vice-governador Antenor Roberto, cortou a sua palavra e determinou o encerramento da entrevista, também num outro desrespeito, desta vez com os seus ouvintes.

Lamento que uma emissora séria como é a 96FM, da qual já tive oportunidade de participar de mesas redondas no Jornal 96, com o colega Diógenes Dantas, tenha tomado uma atitude desrespeitosa e antidemocrática contra um vice-governador de Estado.

Fica aqui a minha solidariedade ao vice-governador Antenor Roberto a quem conheço de longas datas como profissional de imprensa e sei da sua trajetória política democrática e de diálogo.

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2 Responses to Lamentável o tratamento descortês sofrido pelo vice-governador do RN numa emissora de rádio em Natal

  1. Pedro disse:

    Bom dia. Respeito bastante sua opinião Barbosa, mas acho que você não viu o programa e a entrevista na integra, eu vi. Estava assistindo ao vivo e quem foi inconveniente desde o inicio da entrevista e até mal educado ao dizer ao dono da radio que ele deveria demitir o comentarista Gustavo Negreiros, foi o vice governador, que inclusive demonstrou arrogância e prepotência ao responder que não houveram erros por parte do Governo do Estado no combate a pandemia. Ativismo político, seja de direita ou de esquerda, não é jornalismo. Erro de lá e erro de cá.

    • Carlos A. Barbosa disse:

      Muito bom dia, amigo! Em primeiro lugar não faço ativismo político, faço jornalismo e jornalista nenhum no mundo é imparcial. Isso é utopia. Já falei sobre isso inúmeras vezes. Jornalista tem que ser ético, honesto e transparente. Imparcialidade fica pra Juiz de Direito, que muitas vezes não o é, como temos visto neste país varonil. Quanto ao vice-governador Antenor Roberto ter pedido para que Ênio Sinedino demitisse Gustavo Negreiros, acho que deve tá havendo um equívoco, o que Antenor Roberto sugeriu foi que Ênio não permitisse que Negreiros falasse coisas que não sabe e não agredisse os convidados. Não vi nisso aí um pedido de demissão por parte dele. Portanto, continuo achando que Ênio Sinedido foi descortez com o vice-governador

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