Editorial

Lula lá e Fátima cá

Faltando menos de 100 dias para o pleito de outubro, apesar da resiliência de Bolsonaro mesmo diante de notícias negativas, o favoritismo de Lula é insofismável, podendo ganhar a eleição presidencial já em primeiro turno. A última pesquisa DataFolha divulgada dias atrás comprova isso dando 47% de intenção de voto para o ex-presidente contra 28% do atual ocupante do Palácio do Planalto. Pelos votos válidos Lula ganharia em primeiro turno com 53% contra 32% de Bolsonaro.

O DataFolha também indicou um alto índice de eleitores convictos em seu voto, 70%, o que explica a estabilidade de meses nos resultados colhidos pelo instituto sempre com Lula liderando todas as pesquisas de intenção de voto, e isso dificilmente será modificado nos próximos meses. A tendência é Lula aumentar a distância consolidando os votos.

A liderança de Lula e a distância que o mantém do segundo colocado na corrida presidencial, no caso, Bolsonaro, é inconteste a ponto do ombudsman da Folha de S. Paulo, jornalista José Henrique Mariante, criticar o jornal por não destacar a notícia de que a pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira (23) revelou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera a disputa presidencial, pode ser eleito no primeiro turno.

Da mesma forma a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), candidata a reeleição e que lidera todas as pesquisas tendo o dobro das intenções de voto do segundo colocado, Fábio Dantas (SDD) poderá também faturar a eleição já no primeiro turno.

A última pesquisa do Instituto Seta divulgada na noite de quarta-feira, (22), apontou um quadro estável com a petista e os seus principais adversários, o senador Styvenson Valentim (Podemos) e o ex-vice-governador Fábio Dantas (SDD), variando positivamente dentro da margem de erro.

Fátima saiu de 34 pontos percentuais para 34,7, Styvenson subiu de 8 para 11,7 e Fábio de 10 para 12,1.

Os dois principais candidatos de oposição possuem intenções de votos abaixo dos 16,1 pontos percentuais de branco/nulo/ninguém.

No cenário sem Styvenson o quadro de intenções de votos dos pré-candidatos se altera pouco aumento de resposta para brancos/nulos/nenhum e indecisos.

Em ambos os cenários a governadora venceria no primeiro turno com 54,2% x 45,2% (soma dos adversários) levando em conta apenas os votos válidos.

Detalhe: o Instituto considerou a hipotética pré-candidatura do senador Styvenson Valentin à sucessão estadual. Até agora ele não se pronunciou, apesar dos alquimistas de plantão já terem formulado uma chapa com ele e o deputado federal Rafael Motta (PSB) para o Senado, fato esse já desmentido pelo próprio parlamentar que afirmou o seu apoio irredutível a Lula e a Fátima Bezerra.

Portanto, dificilmente os cenários lá e cá mudarão até as eleições.

A conferir!

Foto reproduzida da Internet

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