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por Carlos Alberto Barbosa

A deputada Natália Bonavides (PT-RN) foi alvo de machismo e ódio nas redes sociais, simplesmente porque despontou em primeiro lugar numa pesquisa de intenção de votos para a Câmara Federal realizada e divulgada pelo Instituto Sensus.

Não fosse ela do PT e de esquerda certamente não teria sido alvo de agressões nas redes sociais. Segundo a parlamentar, isso tem sido comum toda vez que ela desponta em primeiro lugar nas pesquisas.

Nem vou publicar aqui o palavriado chulo usado nas redes sociais contra Bonavides, mas isso vai bem o estilo do presidente Bolsonaro, que seus seguidores fazem questão de acompanhá-lo.

Lamentável e absurdo que esse tipo de coisa esteja acontecendo no mundo de hoje. Contudo, se observa que esse comportamento reflete o desespero do bolsonarismo diante da fragilidade do governo que mais dias menos dia está prestes a ter uma derrocada. Até cantor sertanejo anda se arrependendo do que falou em redes sociais. Arrego!

Mas, cuidado; bancada do Solidariedade na Assembleia Legislativa quer agressores de mulheres com tornozeleiras.

Uma das leis, Nº 10.331/2018, coloca tornozeleira eletrônica nos agressores e, dessa forma, todas às vezes que eles se aproximarem das vítimas a polícia é acionada e pode agir a tempo de evitar nova agressão – e também encarcerar o agressor pela desobediência ao descumprir da distância mínima de afastamento.

Outra lei da bancada do Solidariedade, N° 10.720/2020, obriga os condomínios a informarem às autoridades casos de violência contra mulheres ocorridos dentro de seus limites, construindo uma rede de denúncias de situações que jamais viriam ao conhecimento da segurança pública pelo medo que as vítimas sentem dos acusados.

Para que essas leis sejam efetivamente cumpridas, Cristiane Dantas, Subtenente Eliabe e Kelps Lima criaram uma campanha de endurecimento do combate às agressões contra as mulheres.

Obs: usar as redes sociais para difundir o machismo e o ódio pode ser uma agressão sujeito ao que diz as leis, assim entendo, pois que se trata de crime cibernético.

Foto: Assessoria da deputada Natália Bonavides