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Menos governador, menos. E mais serenidade!

Um governador de Estado não pode se deixar levar pelas emoções e até pelas frustrações de ter a sua gestão mal avaliada e está apenas na terceira colocação registrada nas pesquisas de intenção de voto para o governo do estado, considerado da mesma forma o candidato mais rejeitado, de acordo com todas as avaliações. Falo do governador Robinson Faria (PSD), candidato a reeleição.

Nos últimos dias Robinson Faria tem extrapolado o limite da serenidade, certamente pressionado pela sua má performance eleitoral faltando poucos dias para o primeiro turno das eleições. Tem demonstrado isso, inclusive, nos debates onde a vitimização tem sido a sua tônica.

Agora chegou ao limite da imprudência, depois de tentar transformar a campanha numa crônica policial na semana passada, agora abriu o verbo numa emissora de Rádio reproduzida num pasquim local, que dizem tem a sua digital, dizendo que se a senadora Fátima Bezerra (PT) for eleita governadora do Rio Grande do Norte – Fátima desponta em primeiro lugar em todas as pesquisas de intenção de voto – transformará o estado numa Venezuela. Um discurso pobre e sem consistência pregado por golpistas que tiraram Dilma da Presidência da República, plagiado agora pelo governador-candidato na tentativa de reverter a sua situação. Detalhe: o jornal a que me refiro é distribuído gratuitamente nos semáforos, ou seja, estão fazendo panfletagem para denegrir a imagem de uma candidata. Alô Ministério Público Eleitoral!

Esse discurso de apelação não cabe a um governador que tenta a reeleição. É um discurso de quem já está dando o jogo como perdido, um discurso de derrota antes mesmo do tempo normal da peleja. Em campanhas eleitorais sente-se o cheiro da derrota quando o candidato, já não tendo mais o ânimo necessário para o embate, parte para apelação na tentativa de denegrir a imagem dos adversários. Isso é o que está transparecendo.

Robinson Faria está pagando pelos erros cometidos em seu governo. A má avaliação da sua gestão, assim como o alto grau de rejeição ao seu nome na disputa eleitoral são frutos do que estou dizendo. E não adianta pousar de vítima com um discurso de retrovisor porque o eleitor já é gato escaldado, haja vista Micarla de Sousa, a quem Robinson Faria apoiou no primeiro momento para prefeita de Natal, e Rosalba Ciarlini, de quem Robinson foi vice-governador.

Foto reprodução

 

 

 

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