E-book

Baú de um Repórter

O blog cria um novo espaço pra relembrar causos e editoriais, clique aqui para acessar o e-book.

Editorial

Não custa repetir: Por que a oposição bolsonarista quer desestabilizar o Governo Fátima?

Transformo o artigo que postei no último dia 14 em editorial do blog, pra que fique bem claro e para que os leitores (as) -eleitores (as) não se esqueçam. Segue o texto:

Não é de hoje que a oposição bolsonarista no Rio Grande do Norte, capitaneada pelo senador Rogério Marinho (PL-RN), tenta desestabilizar o Governo Fátima Bezerra (PT). Primeiro foi a tentativa de alijá-la do pleito na eleição passada com uma CPI, que denominei “CPI dos Aflitos”, e que não resultou em nada só palanque. E Fátima Bezerra se reelegendo.

Agora com a redução da alíquota modal do ICMS para 18%, o único Estado no Brasil que ao invés de manter os 20% baixou para 18%, o que pode levar a diminuição da arrecadação para o governo no próximo ano. Mas isso é jogar contra o Estado, como venho dizendo há muito.

Fato é que o bolsonarismo não aceita que a governadora Fátima Bezerra tenha recuperado o Estado do caos deixado por governos passados, equilibrando as finanças, colocando os salários dos servidores em dia e pago dentro do mês trabalhado e investindo em infra-estrutura com a ajuda também do Governo Lula.

Isso, de certa forma, criou um problema para a oposição que vê em Fátima Bezerra a possibilidade dela eleger o seu sucessor em 2026 e até mesmo prefeitos do PT nas eleições municipais vindouras, como é o caso da deputada federal Nathália Bonavides, pré-candidata do partido a prefeita de Natal.

O bolsonarismo não engole que uma mulher, vinda do interior da Paraíba, de família humilde, filiada a um partido de esquerda e com ideais progressistas tenha obtido sucesso na política papa-jerimum a ponto de causar preocupação às elites, por isso preferem defender os interesses do empresariado do que, por exemplo, os interesses do Estado. Afinal, campanhas políticas não sobrevivem sem apoio $$.

Daí, os deputados bolsonaristas com ajuda de parlamentares que se dizem da base governista terem derrotado o Estado, não o Governo Fátima, pois que o governo é da hora, o Estado como instituição não, baixando a alíquota modal do ICMS para 18%.

Essa foi a maneira encontrada e dentro da “legalidade” para, repito, tentar desestabilizar o governo petista da professora Fátima Bezerra, não se tem outra explicação. Alegar que se pensou na classe produtiva é pura balela. A cla$$se empresarial no Estado nunca deixou de ganhar dinheiro com a alíquota modal do ICMS, maior fonte de arrecadação do governo, em 20%. Ao contrário, isso fez com que a economia fosse fomentada no Rio Grande do Norte com os salários dos servidores sendo pagos em dia e dentro do mês trabalhado.

Mas, a oposição bolsonarista não aceita isso. Para ela quanto pior melhor. Contudo, a conta deve ser creditada aos “nobres deputados” que votaram para baixar a alíquota do ICMS. Eles têm nome, CPF, endereço e filiação partidária.

Foto reproduzida da Internet

Share Button

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

WP Twitter Auto Publish Powered By : XYZScripts.com