Artigo

Não nos deixemos enganar. Não acreditem em Fake News

por Carlos Alberto Barbosa

Com diminuição da renda familiar, inflação elevada e aumento de juros, o Brasil bateu mais um recorde, o de inadimplentes no Serasa: já são 66 milhões de pessoas, maior número da história.

Portanto, não nos deixemos enganar pelo discurso falacioso de Bolsonaro de que a economia está se estabilizando, os juros estão caindo, os preços da gasolina estão baixando por decisão de seu governo – pura balela. Em entrevista recente ao g1, o sócio-diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Pedro Rodrigues, explicou claramente que as variáveis que influenciam de forma mais robusta o preço da gasolina são o preço do barril de petróleo no mercado internacional e a taxa de câmbio, já que a commoditie é cotada em dólares.

De acordo com Rodrigues, são esses os principais fatores que incidem atualmente sobre o valor no Brasil e que fizeram com que a Petrobras anunciasse reduções no preço da gasolina.

“Neste momento, o preço do petróleo e o câmbio estão cedendo. E na Petrobras ou qualquer empresa petrolífera que segue o mercado internacional, quando baixa o preço do barril cai também o preço do combustível”.

Dito isto, é bom que o eleitor (a) fique atento ao discurso falacioso de Bolsonaro neste segundo turno. Bolsonaro creditou o resultado das urnas ao impacto da inflação na popularidade do governo. Ou seja, no seu entendimento Lula venceu o primeiro turno por isso.

De fato, a economia é impactante em qualquer avaliação de governo, seja para bom ou para ruim. No caso de Bolsonaro está sendo ruim. Ele mesmo reconheceu isso ao dizer: “Eu entendo que tem muito voto que foi pela condição do povo brasileiro, que sentiu o aumento dos produtos. Em especial, da cesta básica”.

“E vamos agora mostrar melhor para a população brasileira, em especial a classe mais afetada, que é consequência da política do ‘fica em casa, a economia a gente vê depois’, de uma guerra lá fora, de uma crise ideológica também”, completou Bolsonaro.

Equívoco do presidente-candidato. A economia no seu governo já vinha cambaleando antes mesmo da pandemia da covid-19 por falta de uma política econômica sólida. Não só a inflação crescente, que mesmo com o preço da gasolina caindo ainda insiste em continuar, mas desemprego em massa também, o que tá levando ao individamento no país de 66 milhões de pessoas. Isso não pode ser escamoteado e o eleitor (a) tem que ter consciência disso.

É bom ressaltar também que na campanha do 2º turno, a estratégia de Jair Bolsonaro será reforçar a linha ideológica, a filosofia política de Carluxo, seu filho. O próprio Bolsonaro deixou isso claro em pronunciamento após proclamado o resultado do 1º turno.

Carlos Bolsonaro insiste que a estratégia dele, de focar em questões ideológicas, é o que reforça o conservadorismo e desequilibra o jogo.
A nova fase da campanha deve ter mais participação de Michelle Bolsonaro, esposa do presidente, além de apoio das bancadas conservadoras, com aliados como Damares Alves e Ricardo Salles, eleitos para o Senado e a Câmara dos Deputados, respectivamente.

Repito, mais uma vez, o eleitor (a) não deve deixar se iludir com mentiras tipo que se Lula for eleito o Brasil vai virar uma Venezuela. Lula passou 8 anos no poder e Dilma mais 3 anos e meio e o Brasil não virou uma Venezuela, ao contrário, o Brasil prosperou, sobretudo nos governos Lula. Também não pode se deixar levar pelas mentiras de que se Lula for eleito vai fechar igrejas.

Lula sempre respeitou todas as religiões e acredita que a liberdade religiosa é fundamental à democracia. Qualquer afirmação contrária configura fake news, que visa influenciar negativamente o eleitorado a não votar no ex-presidente no segundo turno.

Lembro que foi Lula que sancionou a Lei de Liberdade Religiosa em 2003, e também a lei que criou o Dia da Marcha para Jesus, em 2009.

Aliás, sobre fake news o próprio deputado federal Pastor Marco Feliciano declarou, em vídeo gravado, na eleição de Dilma Ruossef (PT), que era cristão e votava nela para presidenta. Confira o vídeo clicando aqui

Não custa afirmar que Jair Messias Bolsonaro se diz cristão, mas defende o armamento da população, tem como ídolo o coronel Ulstra, maior torturador da ditadura militar, já falecido, é homofóbico principalmente com os nordestinos, misógino a ponto de já ter declarado que “fraquejou” quando foi pai de uma menina e já foi casado três vezes. A primeira esposa foi Rogéria Nantes Nunes Braga. A segunda foi Ana Cristina Valle. E a terceira e atual esposa Michelle de Paula firmo Reinaldo.

Pra quem preza pela família e Deus, seu comportamento é contraditório e sua fala em vão.

Chega de mentiras para prejudicar a eleição de Lula! Não acreditem no que Bolsonaro diz. Lembro só uma coisa: na campanha passada Bolsonaro disse que não ia fazer a “velha política” do toma lá da cá. No entanto se aliou aos deputados do “centrão” na Câmara para garantir que não sofreria impeachment e tentar se reeleger. Arthur Lira, presidente da Câmara, está sentado sobre mais de 100 pedidos de impeachment contra Bolsonaro, só pra ressaltar o que afirmo.

A expressiva votação de candidatos bolsonaristas para a Câmara dos Deputados e para o Senado tem relação com o orçamento secreto; Bolsonaro usou o que podia e não podia com a máquina para garantir apoio. Isso comprova o que estou dizendo!

Cabe a você eleitor, eleitora, deixar se iludir por fake news

A conferir!

Foto reproduzida da Internet

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