Geral, O Baú de um Repórter

O Baú de um Repórter

Jornalista tem que ser um sujeito acima de tudo observador e, claro, curioso. A minha filha mais nova – 17 anos – é que costuma sempre dizer: Pai, você é muito curioso. Quer saber de tudo! Tem razão ela. Mas faz parte do ofício. É como já disse: observar e ter curiosidade são duas coisas que não podem faltar ao jornalista. Vamos ao fato:

Garibaldi costuma baixar o vidro do carro para ser visto pelas pessoas

Quando trabalhei como assessor de imprensa do senador Garibaldi Alves (PMDB) em seu escritório de apoio em Natal (RN), sempre viajava com ele acompanhando em suas costumeiras andanças pelo interior do estado. Raro era o final de semana que não tinha que acompanhá-lo. Sempre ia eu, José Maria Melo, que também fazia parte do escritório de apoio, o próprio senador Garibaldi e, claro, Fernandes, seu motorista.

De tanto viajar com Garibaldi comecei a observar que quando entravá-mos em algum trecho urbano durante a viagem ele costumava baixar o vidro do carro para que as pessoas o reconhecessem. E dava aquele adeusinho com um sorriso para os transeuntes. Sempre correspondido!

Isso pode até ser uma coisa boba, sem interesse nenhum para o web-leitor. Mas o que me chamou a atenção é que esse simples gesto de Garibaldi fez com que ele cativasse as pessoas durante anos. Um simples aceno de mão para um cidadão humilde ainda mais partindo de um homem público reconhecidamente carismático é uma coisa gratificante. É como você estivesse dando um bom dia.

Isso realmente me chamou a atenção. Onde quer que passássemos na estrada, tivesse apenas duas ou três pessoas conversando, ou até mesmo uma única pessoa, Garibaldi acenava como que cumprimentando o cidadão. Acredito que até hoje ele proceda assim.

Já contei que certa vez, e aí eu trabalhava na assessoria de imprensa do seu segundo governo no Rio Grande do Norte como coordenador, ao desembarcar no hangar do governo do estado da Paraíba, onde foi participar em João Pessoa de uma reunião da Sudene, Garibaldi cumprimentou um por um os três funcionários do hangar. Não eram seus eleitores, claro, pois que eram da Paraíba, mas o então governador do Rio Grande do Norte, hoje senador da República, fez questão de cumprimentá-los.

Estou relatando novamente este fato porque esse gesto é da sua pessoa. Não importa se é ou não seu eleitor, Garibaldi está sempre a cumprimentar.

Obs do Blog: O web-leitor que quiser conhecer outras memórias deste repórter é só ir em BUSCA na coluna à direita e digitar uma palavra-chave tipo baú

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