Editorial

O Brasil na iminência de uma grande fraude eleitoral

Diante da avalanche de notícias falsas, as chamadas Fake News, jamais vista numa eleição presidencial no Brasil pós era cibernética, o país está na iminência de uma grande fraude eleitoral nunca imaginado em toda a sua história republicana.

Não se concebe que um candidato que não comparece a debates, que não vai as ruas fazer corpo a corpo e é pouco ou nada conhecido do eleitor em locais mais longíquos do país, esteja disparado em primeiro lugar numa eleição presidencial em que cada metro quadrado de ruas e avenidas de cidades brasileiras o voto é disputado. A não ser que se utilize de métodos pouco republicanos, caso das Fake News para difundir o nome do candidato e difamar seu oponente na disputa, o que é proibido pela Legislação Eleitoral.

Falo do candidato de Ulstra-direita, digo de ultra-direita Jair Bolsonaro, que até o seu partido, o PSL é desconhecido do eleitorado e até pouco tempo considerado nanico. Sob seus pés, uma bem azeitada máquina de propaganda eleitoral, já descrita pelo jornal espanhol El País, trabalha a toque de caixa para distribuir informação fabricada contra seu adversário no segundo turno, Fernando Haddad (PT).

Há de se creditar que, além das Fake News, o que captaliza o voto para o candidato de extrema-direita, com ideias pouco ortodoxa para um país como o Brasil de miscinegação de etnias e um Estado laico, embora tenha a maior população católica do mundo, é o voto do ódio contra o PT. Mas a massificação desse voto não é real, ela é fabricada tendo em vista que, sobretudo, no Nordeste, onde o PT tem sua base eleitoral esse voto do ódio não é medido entre as classes menos favorecidas. Muito pelo contrário!

Mas não custa lembrar que Adolf Hitler escreveu em 1926, em seu livro Mein Kampf , no qual defendia o uso de propaganda política para disseminar seu ideal de Nacional Socialismo que compreendia o racismo, o anti-semitismo e o anti bolchevismo, que a mentira de tanto se propagar vira “verdade”.

No caso do Brasil, o candidato de extrema-direita e seus seguidores se utilizam na Internet para massificar não suas ideias, mas a difamação do adversário e mentiras bem ao estilo do Mein Kampf.

Para comprovar o que estou dizendo, o WhatsApp informou na sexta-feira (19) que baniu contas vinculadas a empresas acusadas de fazer envio em massa de mensagens para campanhas políticas nas eleições deste ano.

Entre os números bloqueados, estão contas usadas pelas agências Quickmobile, Yacows, Croc services e SMS Market. Estas quatro agências foram citadas em reportagem do jornal Folha de S.Paulo, que afirma que elas foram contratadas por apoiadores de Jair Bolsonaro para supostamente disparar pacotes de mensagens difamatórias contra o candidato do PT.

Mas, não se iludam, o voto do ódio pode custar muito caro à Nação. O fantasma do passado está mais vivo do que nunca. As tumbas estão se abrindo e os coveiros já estão de plantão!

A conferir!

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