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Editorial

O Brasil não virou uma Venezuela nem tampouco uma Argentina

O ano de 2023 está chegando ao fim e com ele o primeiro ano do Governo Lula em seu terceiro mandato como presidente da República. As profecias das cassandras de plantão falharam. O Brasil não virou uma Venezuela e tampouco uma Argentina, e muito menos os patriotários que agouraram o governo petista foram embora do país. Continuam de plantão, é verdade, mas frustrados.

O presidente Lula encerra o seu primeiro ano de mandato em 2023 colhendo índices econômicos com viés positivo e aprovação de reformas importantes no Congresso, mas segue com base política instável no Congresso Nacional. O desmatamento na Amazônia caiu, e a inserção internacional teve resultado positivo.

Lula conseguiu ainda ao apagar das luzes de 2023 aprovar de forma histórica no Congresso, a reforma tributária, considerada fundamental para simplificar a cobrança de impostos no país. Há de salientar que os debates sobre a reforma levaram 30 anos. Sem dúvida nenhuma mais uma vitória do presidente Lula.

Entre as medidas aprovadas no Congresso, destaca-se também o novo arcabouço fiscal, que substituiu o teto de gastos e distribuição dando um norte para as contas públicas

Sob o efeito Lula, a S&P Global Ratings revisou para cima as notas de crédito de 24 empresas brasileiras, seguindo o aumento da nota soberana do Brasil de “BB-” para “BB”. Esta alteração, anunciada ontem, vem acompanhada de uma mudança na perspectiva de positiva para estável, mantendo-se a nota nacional em “brAAA”. Entre as empresas afetadas estão Petrobras, Rumo, BRF, Sabesp, Cosan, Energisa, Neoenergia, entre outras, cujas notas foram ajustadas de “BB-” para “BB”, refletindo a exposição ao ambiente regulatório brasileiro ou o status de empresas estatais.

Ressalte-se que esta elevação nas notas inclui também empresas que poderiam enfrentar desafios de liquidez em cenários de deterioração da nota soberana. A lista se expande com a inclusão da Companhia Energética de São Paulo, Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia, Companhia Energética de Pernambuco, Companhia Energética do Rio Grande do Norte, Cosan Lubrificantes e Especialidades, EDP Espírito Santo, Energisa Paraíba, Energisa Sergipe e MRS Logística.

No meio ambiente, o descontrole contra o desmatamento e o garimpo ilegal na Amazônia favorecidos durante a gestão Jair Bolsonaro (PL)  foram revertidos. O país voltou a ser um protagonista internacional no tema. Aliás, bom que se diga, que o Brasil voltou sob o comando do presidente Lula a ser respeitado lá fora e ouvido pelas grandes potências econômicas mundiais.

Portanto, 2024 será o ano de colher o que já começou a ser plantado!

Foto: Ricardo Stuckert/PR

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