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O presidente Lula convocou um ato institucional com a presença dos presidentes dos três poderes e governadores para o dia 8 de janeiro, com o objetivo de marcar a data em que a democracia sofreu uma tentativa de golpe. Uma solidariedade ao heroísmo dos que resistiram aos atos antidemocráticos.

Vale lembrar as palavras de Lula usadas no último discurso do atual presidente da República, há cinco a nos, na frente do Sindicato dos Metalúrgicos no ABC paulista, antes de se entregar à Polícia Federal para se tornar preso político: “Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira”. A frase é atribuída a Ernesto Che Guevara.

Relembro a frase porquanto tentaram, mais uma vez, derrubar Lula após ser eleito presidente do Brasil pela terceira vez, através de um golpe malsucedido. Golpe este fracassado, pois que não teve apoio de forças externas. O Brasil voltou a ser um país democrático com harmonia entre os poderes na nova gestão de Lula, embora “forças ocultas” e nem tão ocultas assim, ainda insistam em desestabilizar o governo eleito democraticamente.

Os bolsonaristas de plantão tiveram a pachorra de acusar o governo Lula pela tentativa de golpe. Tudo um “circo”. Agora mesmo eles, os bolsonaristas convictos, diante do ato institucional convocado por Lula para marcar a data em que a democracia sofreu uma tentativa de golpe, estão se articulando nas redes sociais para promoverem manifestações pontuais antidemocráticas. Mas, o governo monitora.

A prova maior da tentativa de golpe por parte de bolsonaristas que não aceitaram o resultado das urnas, é um relatório produzido por órgãos de investigação oficiais sob o título: “Movimento Brasil Verde e Amarelo: participação, lideranças do agronegócio em atos antidemocráticos e em ações de contestação do resultado eleitoral – aspectos essenciais”, datado de 10 de janeiro de 2023, conta em detalhes como nasceu o movimento de adesão ao golpe de 8 de janeiro, do ponto de vista prático, ou seja: o momento em que os golpistas convencionaram que era hora de botar o bloco na rua. A documentação foi entregue aos integrantes da CPMI, em julho de 2023, revela a jornalistas Denise Assis, colunista do portal Brasil 247. Clique aqui para ver o conteúdo.

Em tempo: é preciso se construir um Memorial dos Atos antidemocráticos para que não se esqueça do ocorrido em 8 de janeiro de 2023, em Brasília, e para lembrar as futuras gerações

Foto: Poder 360