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Desde que teve início o conflito armado entre Israel e o grupo islâmico Hamas, a mídia mundial não falou mais sobre a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Em fevereiro completou 1 ano e não se tem notícias para um possível fim do conflito.

E por que essa guerra deixou de ser pauta da imprensa mundial. Não há interesse das grandes potências, ao contrário da guerra que teve início agora entre Israel e o Hamas. Bom que se diga que Israel está localizado no Oriente Médio, ao longo da costa leste do mar Mediterrâneo, fazendo fronteira com Líbano, Síria, Jordânia e Egito. Fica na junção de três continentes: Europa, Ásia e África. Uma região que tem sua importância geopolítica para as grandes potências mundiais.

O Estado de Israel foi criado graças à proposta da ONU de dividir o território da Palestina em duas nações: Israel e Palestina. O Estado de Israel surgiu em decorrência do movimento sionista, surgido em defesa da ideia de estabelecer um Estado judaico na Palestina. Só que nunca foi criado o Estado Palestino, daí o eterno conflito.

Fato é que por trás dessa guerra está principalmente a questão geopolítica. Os palestinos ocupam a Faixa de Gaza, uma terra de ninguém agora arrasada pela guerra. Diante do novo conflito, a ONU tem que se posicionar sobre a criação do Estado Palestino há muito cobrado, a única forma de resolver definitivamente o conflito.

O presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil (FEPAL), Ualid Rabah, disse ao programa fórum Café, da Revista Fórum, que “Gaza é a única favela do mundo que pode desencadear uma guerra mundial e nuclear. 73% dessa população é refugiada da limpeza étnica que ocorreu entre 1947 e 1951”.

Defesa de dois Estados é também a posição clássica da diplomação brasileira e do presidente Lula para por fim definitivamente ao conflito entre judeus e palestinos que se arrasta desde o fim da segunda guerra mundial.

Foto reproduzida da Internet