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Queimadas avançam sobre parques nacionais brasileiros

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No Centro-Oeste, o fogo ameaça os parques nacionais e destrói uma das maiores riquezas econômicas da região.

As imagens impressionam em Mato Grosso do Sul: mais de 5 mil hectares de eucalipto já foram consumidos pelo fogo nos últimos dez dias.

“Temos vários registros de incêndios, com muitos impactos econômicos em decorrência deles”, diz o tenente coronel do Corpo de Bombeiros Waldemir Moreira Jr.

Com 1,2 milhão de hectares de área plantada, Mato Grosso do Sul é o segundo maior produtor de eucalipto do Brasil. A produção atende às fábricas de celulose, que respondem por quase metade de toda exportação do estado.

“Gerando um prejuízo acima de R$60 milhões, além do prejuízo da fauna e da flora, que são os prejuízos ambientais. A umidade do ar está muito baixa e a seca prolongada está afetando de forma geral o agronegócio da região, explica o presidente da Reflore, Moacir Reis.

O combate ao fogo agora é mais ao norte, já perto da divisa com Mato Grosso, um lugar de difícil acesso. Em Corumbá, epicentro das queimadas, a situação já está um pouco melhor. Em muitas regiões, os incêndios já foram controlados com o reforço de bombeiros de outros estados, da Marinha e brigadistas, que somam cerca de 300 pessoas.

No Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari, onde o fogo dura mais de duas semanas e já consumiu mais da metade da área do total do parque, os trabalhos de combate se concentram no município de Costa Rica, bem próximo de outra reserva importante, o Parque Nacional das Emas, em Goiás.

“É uma região de cânions. A principal linha de defesa é justamente em um cânion que dá acesso ao Parque das Emas, que fica no estado de Goiás”, diz o tenente coronel do Corpo de Bombeiros Waldemir Moreira Jr.

Foto: Gustavo Figueirôa/SOS Pantanal

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