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A “briga” entre o senador bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN) e o prefeito de Natal (Republicanos), a “Madalena arrependida” por ter apoiado a candidatura a reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que a qualquer momento pode ser preso por atentado à democracia, não passa de uma querela provinciana atrás de mídia para sobreviverem politicamente.

Rogério Marinho e Álvaro Dias fazem lavagem de roupa na imprensa atrás de holofotes, nada mais do que isso, até porque é o sujo falando do imundo. São políticos oportunistas, ou seja, estão do lado de quem estiver no poder. Rogério Marinho é uma espécie de “vivandeira do poder”. Seu protetor, Jair Messias Bolsonaro, está na iminência de ser preso e certamente ele, Marinho, vai derramar lágrimas de crocodilo pelo ex-patrão, pra inglês ver, obviamente.

Álvaro Dias, que agora se diz Lula desde criancinha, não passa de um mero prefeito reformador de praças e calçadas públicas. Ficará conhecido na história política na memória dos natalenses como o “prefeito das praças”.

Os dois políticos acusam um ao outro de traíra e de mudarem de partido como quem troca de camisa. Nisso eles têm razão e devo concordar. O rompimento político entre Rogério Marinho e Álvaro Dias é midiático e a imprensa papa-jerimum tá dando crédito a eles.

Álvaro Dias já pulou fora da “canoa furada” que é o bolsonarismo, sentiu o peso do petismo. Já Rogério Marinho se for mesmo um “fiel escudeiro” de Jair Bolsonaro pode ser que vá visitá-lo na Papuda, assim como fez quando prestou solidariedade aos bolsonaristas presos que depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal no 8 de janeiro, num verdadeiro ato terrorista contra a democracia.

A conferir!

Imagens: Agora RN