Política

`Um desafio aos jornalistas preguiçosos que atacam o documentário sobre a fakeada: debatam comigo´, diz Joaquim de Carvalho

por Joaquim de Carvalho, no portal Brasil 247

A indigência de setores do jornalismo brasileiro pode ser medida pelo post no twitter de um repórter do Intercept. Sem contestar um único ponto do documentário, Rafael Moro disse o seguinte: 

“Sem que surjam evidências em contrário, afirmar que Bolsonaro forjou o atentado a faca que sofreu equivale a dizer que Lula amputou o dedo de propósito para poder parar de trabalhar. É canalhice, em resumo.”

Primeiro: eu não afirmei que Bolsonaro forjou o atentado. Expus fatos que justificam a reabertura do inquérito.

Segundo: Bolsonaro usou o episódio de Juiz de Fora para vencer a eleição. Foi decisivo na vitória dele.

Terceiro: Lula perdeu o dedo trabalhando, e nunca usou o fato politicamente.

Quarto: Quem ele acha que deve buscar “evidências em contrário”? O Eduardo Bolsonaro?  O padre? O pastor?  O bispo? O papa? Se as autoridades policiais não investigaram a hipótese do auto atentado, apesar dos indícios, cabe ao jornalista relatar o fato e investigar, dentro dos limites éticos.

O Leonardo Attuch propôs ao cidadão um debate ao vivo comigo sobre o caso. Eu aceito. Se ele topar, a sociedade ganha.

Esses jornalistas que se acham juízes do mundo nem se preocuparam em mostrar que Adélio não era um militante de esquerda, e usava sua rede para promover um projeto de emenda constitucional de Jair Bolsonaro, o da redução da maioridade penal.

E empunhava outras bandeiras do bolsonarismo, como o combate ao projeto que criminaliza a homofobia.

Foto reproduzida da Internet

Em tempo: leia editorial do Blog sobre o assunto clicando aqui


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