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Podem discordar do que vou dizer, podem até afirmar que estou exagerando nas minhas defesas a Lula, mas reafirmo o que venho dizendo: Lula é sim um preso político, tal qual Nelson Mandela foi porque lutou por um ideal de uma sociedade democrática e livre em que todas as pessoas vivessem em harmonia com oportunidades iguais.
Afirmo isso com base em fatos concretos. Senão vejamos: no dia 24 de abril o site da revista Época publicou uma entrevista com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, que declarou de forma enfática que Lula só deixará a cadeia quando se declarar fora do páreo presidencial.
“Nas conversas, Mendes tem dito que as possibilidades de o ex-presidente deixar a cadeia só vão melhorar quando ele se declarar fora do páreo presidencial. Com Lula fora da eleição, prevê Mendes, é possível que a pena do ex-presidente seja diminuída pelo Supremo”, diz um trecho da entrevista embutido nas entrelinhas do texto.
Detalhe: as declarações de Gilmar Mendes não tiveram nenhuma repercussão na imprensa golpista.
Não só isso. Mendes no início de abril declarou à imprensa portuguesa que “a prisão de Lula é absurda, fruto do autoritarismo desse punitivismo processual hoje em voga no país.” O magistrado destacou que “os recursos [de Lula no TRF-4] ainda não se esgotaram e já se precipita a prisão!”
Ainda em Lisboa Mendes afirmou que a prisão de Lula “mancha a imagem do Brasil” e alertou: “Se alguém torce para prisão de A, precisa lembrar que depois vêm B e C”.
Gilmar Mendes também declarou a revista Exame, no início de maio, que não vê “possibilidades de que possa prosperar no Supremo Tribunal Federal um recurso que habilite Lula para disputar as eleições.” O ministro, no entanto, apontou que Lula pode deixar a prisão antes das eleições. “Um magistrado do Supremo pode conceder habeas corpus caso considere que alguém sofre uma injustiça.”
O processo é referente à 31ª fase da Lava Jato, denominada Operação Abismo. Segundo a denúncia, um consórcio integrado pela OAS e outras empreiteiras pagou R$ 39 milhões em propina, entre 2007 e 2012, para fraudar e superfaturar a licitação de construção do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello, da Petrobras.
O que isso tem a ver com o triplex do Guarujá. Nada!
Mas tanto Renato Duque como Léo Pinheiro foram beneficiados pela delação premiada. Sabe quais suas penas?
A pena de Duque foi de dois anos e oito meses em regime semiaberto, enquanto a de Léo Pinheiro foi estabelecida em dois anos e seis meses em regime aberto.
Sabem a senha da delação para diminuir a pena, como bem disse o ex-presidente ao juiz Sérgio Moro? o nome Lula!
Alguma dúvida cara pálida ou quer que desenhe?
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
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