Editorial

2021, um ano para ser esquecido

O ano de 2021 é para ser esquecido. No dia 1 de novembro os dados da Universidade Johns Hopkins apontavam que o mundo atingiu mais de 5 milhões de mortes por Covid-19. Detalhe: O número foi atingido 117 dias após o registro de 4 milhões de vítimas fatais.

Os países com mais mortes seguem sendo os Estados Unidos, com 745 mil óbitos, Brasil, com 607 mil, e Índia em terceiro, com 458 mil. Os dados são da Johns Hopkins, mas a OMS acredita que os números de vítimas fatais são maiores que os oficiais. Isso na data de 1 de novembro último.

No caso do Brasil temos um outro agravante. O presidente Jair Bolsonaro é declaradamente negacionista, não acredita na ciência e o seu último embate foi contra a vacinação em menores de 5 a 11 anos de idade.

Sabe-se que a Covid-19 já matou mais que outras epidemias dos séculos 20 e 21. A ebola, por exemplo, foi erradicada pela primeira vez em 1976, mas voltou a ser preocupante em 2018, em quatro anos do novo surto, a doença já matou cerca de 15,3 mil pessoas na África.

A chegada do novo ano serve para fazermos uma reflexão, sobretudo, em nosso país, onde temos um presidente negacionista e que dificulta as ações no combate a pandemia a ponto de ser chamado de “genocida”.

Não se trata aí de uma discussão ideológica como tenta fazer Jair Bolsonaro, ou até mesmo religiosa, mas de salvar vidas. O ano de 2021 serviu, no entanto, para que o Mundo mudasse seu comportamento e, claro, o Brasil.

Não podemos encarar 2021 como o ano que nunca acabou em virtude da pandemia continuar e, lamentavelmente, matando mais pessoas. É preciso nos conscientizarmos de que o negacionismo só faz contribuir para que mais óbitos aconteçam em nosso país e que cheguemos a casa de 1 milhão de pessoas mortas.

Se o presidente Bolsonaro não acredita nas vacinas, que fique só pra ele, e não saia por aí dizendo que vacina tal causa efeitos colaterais, que vacina X mata crianças e que remédio pra piolho previne a Covid.

Por isso mais do que nunca é preciso esquecer 2021 e repetir “Vacina Já pra adultos e crianças.

Feliz 2022 com muita Saúde e esperanças renovadas num Brasil e num mundo melhor, mais justo, mais fraterno e com inclusão social!

Foto reproduzida da Internet

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