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Antes de pedir demissão na quinta-feira (21), o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, em reunião com gestores de recursos promovida pela XP Investimentos em São Paulo, relata Malu Gaspar, no jornal O Globo, pediu para que o mercado pressionasse o governo Bolsonaro contra um possível furo no teto de gastos.
À época, ele já sabia que para bancar o Auxílio Brasil, novo Bolsa Família, com o objetivo de ganhar apoio popular em ano eleitoral, Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, abririam mão de cumprir o teto de gastos.
De acordo com gestores que participaram do encontro, Funchal disse que a ala política do governo fazia uma pressão muito grande para que se financiasse o novo programa social do governo por meio de um estouro no teto.
Funchal, então, pediu “expressamente” que o mercado mobilizasse formadores de opinião para “formar uma estratégia para defender o fiscal”.
O então secretário também avisou que o auxílio não se estenderia somente até o início de 2022, e sim até depois da eleição presidencial.
Foto reproduzida da Internet
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