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Bolsonaro não pensa na saúde do povo, pensa na sua reeleição e não faz questão de fazer reservas sobre isso

por Carlos Alberto Barbosa

Bolsonaro não tá pensando na saúde do povo, mas na sua reeleição. Ao perguntar à médica Ludhmila Hajjar “você não vai fazer lockdown no Nordeste para me foder e eu depois perder a eleição, né?”, o Messias disse tudo. Teme que o governo não tenha como bancar o auxilio emergencial.

Lamentavelmente o Brasil tem um presidente que tá pouco se importando com a saúde e a vida dos brasileiros, tem demonstrado isso claramente em suas atitudes e não faz a mínima questão de fazer reservas.

O presidente da República quer um ministro da Saúde que obedeça suas ordens, como se estivesse num quartel e ai daquele que o desobedeça. O ex-ministro da Saúde, que deixou o cargo por incompetência, general Pazuello, chegou a declarar uma vez em vídeo com Bolsonaro que “manda quem pode e obedece quem tem juizo”. Ou seja, ele tinha “juizo” e obedecia ao chefe, que apesar da patente de capitão – da reserva, diga-se de passagem – mandava num general da ativa. Coisas do nosso Brasil varonil.

Sobre o novo ministro da Saúde, o jornalista Reinaldo Azevedo foi perfeito em sua definição:

“Marcelo Queiroga defendia máscara, distanciamento e criticava cloroquinices. Na 1ª entrevista, já atacou lockdown, embora não saiba o que vem por aí, e defendeu que médicos receitem o que acharem melhor, jeito suave de  virar “cloroquiner”. O chefe já o piorou. Ou o revelou”.

Pois é: óbvio que o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, aceitou o cargo já sabendo das condições, ou seja, manda quem pode e obedece quem tem juizo, como bem falou o seu antecessor, general Pazuello.

Foto reproduzida da Internet

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