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Editorial

Sai de pauta a ideologia e entra costumes e valores

Está mais do que na hora da esquerda deixar a zona de conforto e sair da retórica do politicamente correto para descrever expressões políticas ou ações que evitam ofender, excluir e/ou marginalizar grupos de pessoas que são vistos como desfavorecidos ou discriminados, especialmente grupos definidos por gênero, orientação sexual ou cor, enquanto a extrema-direita leva à cabo o discurso fascista de costumes e valores como sendo a “Nova Ordem Social”. Quando se fala da retórica do politicamente correto está se falando que é necessário contextualizar isso junto à população de forma didática pra não deixar margens a interpretações errôneas.

A Nova Ordem Social foi um movimento político português nacionalista de extrema-direita. Fundado por Mário Machado em 2014, depois de se distanciar do Partido Nacional Renovador devido à oposição do mesmo aos elementos mais extremistas do movimento, Machado também já havia sido membro dos Hammerskins portugueses.

Mário Rui Valente Machado, geralmente conhecido como Mário Machado, é um neonazi português. É um dos fundadores e antigo dirigente da Frente Nacional, antigo membro do grupo Hammerskins Portugal e fundador e ex-dirigente do movimento nacionalista Nova Ordem Social, suspenso em 2019.

A propósito onde estão a ética, a moral, a decência, a verdade, o caráter, a honradez, a probidade na “Nova Ordem Social”, que leva a discussão de costumes e valores na família brasileira?

Discutir costumes e valores, tipo Deus, Pátria e Família, lema da ditadura de Salazar, em Portugal, foi repetido exaustivamente por Jair Messias Bolsonaro (PL), enquanto presidente do Brasil, e que tentou dar um golpe de Estado para impedir Lula de assumir à Presidência. Esse discurso precisa e deve ser combatido pela esquerda. Dias atrás o presidente Lula cogitou se reunir com o segmento evangélico, que foi muito bem capitaneado pelo bolsonarismo que massificou o discurso de costumes e valores, com mentiras. Lula não chegou a se reunir com os evangélicos, mas ainda é hora para explicar o politicamente correto.

Bolsonaro se aproximou do segmento evangélico liderado pelo pastor empresário Silas Malafaia para pregar o ódio dentro da filosofia de que Lula representava o comunismo, e como tal fugia aos costumes e valores dos cristãos.

É preciso combater esse discurso fascista e não deixar margens para interpretações erradas sobre o politicamente correto, como dito no início,
especialmente grupos definidos por gênero, orientação sexual ou cor.

O brasileiro (a) é conservador e a discussão de costumes e valores deixou de lado o discurso ideológico entre esquerda e direita. É preciso entender que o conservadorismo é uma filosofia social que defende a manutenção das instituições sociais tradicionais no contexto da cultura e da civilização.

Quando se fala de Deus, Pátria, Família, está se falando de costumes e valores e a esquerda precisa urgentemente compreender muito bem isso, sob pena de perder eleitores.

Em tempo: confira o BB News TV e o Canal YouTube onde o assunto é abordado clicando aqui




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