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Nunca uma frase com apenas duas palavras sintetizou um momento histórico pelo o qual o Brasil passa com a terceira eleição do nordestino e metalúrgico, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), à Presidência da República.
O “Perdeu, Mané” foi uma resposta do ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), após ser amolado por um bolsonarista inconformado com a derrota do atual presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), nas urnas eletrônicas.
Aliás, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), coordenador da campanha de Lula e líder da oposição a Jair Bolsonaro, também ofendido por por uma bolsonarista no Aeroporto do Cairo, no Egito”, reagiu da mesma forma seguindo Barroso: “Perdeu Mané”.
A brasileira, que não quis se identificar, afirmou, sem explicar por quê, que o senador ‘deveria ter vergonha’ e que ‘o Brasil está parado’ — provavelmente referindo-se aos brasileiros que pararam de trabalhar e se mudaram para a porta de quartéis para pedir um golpe de Estado”.
De fato, os brasileiros (as) que ocupam ou ocuparam rodovias federais e frente de quartéis do Exército deveriam tá trabalhando e não fazendo balbúrdia e transgredindo a Constitiuição Federal pedindo a volta da ditadura militar. Você perderam, Manés, se conformem!
Me reporto a um trecho de um artigo do jornalista Moisés Mendes, do portal Brasil 247, republicado aqui no blog sob o título: “O cerco aos Manés e as armadilhas do Migué aplicado pelos fascistões que diz o seguinte:
Há manés agarrados ao para-brisa de caminhões, manés foragidos em Nova York e manés rezando e atirando-se ao chão em louvação ao hino, à pátria, à família e aos militares.
Há manés num nível intermediário, organizando os manés da base, e até financiando alguma coisa, um churrasquinho ou um banheiro químico. São os práticos, os operadores da turma do deixa-comigo.
Há manés mobilizadores, porque têm forte voz de comando e são referências econômicas e políticas inspiradoras da extrema direita. Eles sustentam moral e financeiramente a balbúrdia.
É provável que todos eles, da hierarquia do projeto golpista, estejam representados nas listas enviadas pelas polícias dos Estados e pelo Ministério Público ao ministro Alexandre de Moraes.
Por fim devo dizer: voltem para casa, Manés. Ou seriam “Patriotários?
Charge: Aroeira/Brasil 247
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